quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Portugal

(Tania)

Estava diante do espelho do meu quarto, polvilhava a minha face com o meu pó, deixando-as ligeiramente mais rosadas. O meu quarto de hotel estava exactamente na mesma, ainda não tinha conseguido desfazer-me daquele conforto que na verdade a nivel monetária saía-me exactamente igual do que se tivesse casa própria e ali, nao tinha que me importar com a arrumação, limpeza, contas ou manutenção. Na minha opinião eu estava bastante bem instalada, já o David discordava bastante comigo... "amo ce não pode se deixar ficar num hotel para sempre" era o que ele argumentava sempre. ao contrário de mim, o David saiu do seu hotel passado dois meses de ter chegado a Londres, passou uns dias instalado em casa do seu amigo e companheiro de equipa, o Torres. Conheci-o devido as vezes que la fui a sua casa, um rapaz muito simpático educado e devoto al e qual o David. Havia momentos em que quando estes estavam juntos, me faziam lembrar os tempos em  que o David e o Ruben eram inseparáveis. AS saudades dos nossos amigos eram muitas. Desde a nossa chegada a Londres haviam passados 6 meses.. o telefone, e-mail e skype eram os unicos metodos que usávamos para matar saudades dos nossos familiares e amigos. Os pais do David estiveram em Londres com ele no primeiro mês. De inicio era apenas uma semana, preocupados com o filho estar sozinho alongaram a sua estadia mais uma semana. Por minha decisão estes não souberam que tinha-mos reatado o nosso amor,embora desconfiassem, porque diziam ter o seu David de volta. Ele insisti-a comigo para lhes contar, mas como tinha tido a mesma postura com os meus pais preferi agir dessa mesma forma, era só uma semana e pensava que aguentávamos bem , mas aí os pais dele decidiram ficar mais uma. Não consegui arranjar mais motivos que justificassem o meu receio ao David, e depois de um almoço o encontro deu-se,estivemos uma horas á conversa acompanhados de chocolate quente, a mão do meu David estava sempre bem perto de mim. Os seus pais mostraram-se muito felizes e orgulhosos do seu menino, ao contrário de mim não perderam um unico jogo do nosso numero 4...A chegada do David Luiz foi explosiva em Londres, ele tornou-se mediático, e eu fugia de tudo isso, talvez por isso não o presenteei com a minha assiduidade aos seus jogos. Ele acabava por compreender. Mas hoje era o dia em que tudo mudava, e decidi assistir ao seu ultimo jogo da época. Depois seguiríamos para Portugal, ainda a tempo de ver o ultimo jogo do Benfica. Estávamos ambos muitos entusiasmados.

Quando me sentei no meu lugar, senti um pequeno arrepio, a ultima vez que tinha ido a um estádio para ver um jogo foi em Portugal, e agora estava ali naquele enorme lugar, sentindo nenhum calor nem aconchego..Mas logo tudo mudou, e vi-o entrar em campo, o meu coração aquecia de orgulho e felicidade..Vi os esforços dele para tentar avistar-me mas nada feito..No meio daquela multidão ele nunca iria encontrar-me. Saiu-se muito bem o meu menino, fez grandes assistências, inclusive a que dera origem ao golo. Aos 72min foi substituido, quando isso aconteceu, decidi ir comer alguma coisa e espera-lo ás garagens do estádio, não seriamos vistos porque haviam duas saídas, uma com acesso aos fãs e outra directa ao exterior. Assim que o vi corri para os seus braços, envergava na mão um coffe late com ele gostava, trouxe-o para a viagem. Saltei para cima dele, o que fez com que ele deixasse cair o seu saco de desporto..cruzei as minhas pernas em seu redor e beijei-o o mais que pude..

D - Tá vendo amo, é por isso que eu quero que voce venha sempre, quero todo esse miminho depois do jogo.

T - David, tu recebes sempre todos estes mimos e mais algum sempre que chegas a casa, deixa de ser guloso - beijei-lhe a testa a desci para o chão, mas mesmo assim ele nunca me largou a cintura. - Agora vamos, as malas ja estão na bagageira do carro...

D - Ce ta tão ansiosa meu anjo - ele beijou-me a mão para de seguida a largar e dirigir-se para o lugar de pendura, quem tinha trazido o carro era eu, e conduzir á direita ainda não era o forte do David.

T - Parece que já os vejo a minha frente.. Imaginas a confusão que aquele dois não devem estar ? O casamento é daqui a pouco mais de um mês.

D - Nem vou acreditar quando vir o manz casando. - ele ria,imaginando todo o cenário - Aquele muleque.

T - As pessoas crescem David Luiz, ao contrário de si...a propósito, o video da tua brincadeira com a jornalista já esta no youtube.

D - Sério ? to querendo ver...foi engraçado.

T - Quanto ao Ruben, foi a Marta ..Aqueles dois desde que se viram nunca mais se largaram. - vi a expressão do David a fechar-se. De certo modo, as lembranças do nosso passado ainda carregavam a sua memória. Limitei-lhe a pousar a minha mão sobre a sua, á qual ela reagiu da forma mais carinhosa de sempre e me lançou um daqueles sorrisos. "Eu txi amo meu bem "

.........................................

Quando senti o avião aterrar, o meu coração encheu-se de alegria... Cheirava-me a Lisboa
"Chegamos...." olhava entusiasta pela janela e preparava-me para acorda-lo, virei-me para ele com toda a energia.."David..chega.." não consegui terminar os meus pensamentos porque a visão da sua serenidade a dormir arrebatou-me..olhava-o, como ele lindo, como ele era um anjo..o meu anjo querubim, os seus caracois perfeitos tornavam-no ainda mais angelical. Não consegui aguentar mais e tive que alcança os seus lábios de veludo, beijei-o, nao havia forma mais ternurenta de o acordar, e eu sabia do quanto ele gostava. O beijo porlongou-se pois eu nao conseguia parar, e já desperto o David continuou, agarrando na minha face e chegando-se mais para mim, a sua lingua explorava todos os cantos da minha boca, e as suas mãos agarravam-me de forma entusiasta. Quando nos afastamos ele ainda mantinha os seus olhos fechados e quando os abriu eu tive diante dos meus a imagem mais perfeita de toda a minha vida, que permaneceria nas minhas recordaçoes. Serio,muito sério disse sem esitar numa unica palavra.

D - Eu txi amo tanto... - sem que se arrependesse duma unica letra do que me disse, a sua expressao confirmava a unica certeza das nossas vidas..que nos amávamos um ao outro incondicionalmente.cerquei a sua face com as minhas mãos e olhei-o, foquei cada milimetro do seu rosto.

T - E eu a ti - o momento foi interrompido pela hospedeira.  - Chegamos a Lisboa David. - vi-o a sorrir.

Quando nos preparávamos para sair do aeroporto, o David trazia um capucho e óculos de sol, por via das dúvidas, não queríamos estragar a surpresa aos nossos amigos, parei diante da banca das revistas, fazendo o meu príncepe abrandar o seu passo.

D - Qui foi amo ?

Ele viu-me parada, estática olhando a capa de uma revista.. " Saiba todos os preparativos do casamento de Ruben Amorim e Marta Costa"  apontei parao titulo e sorri.

T - Já não parece um sonho amor. - juntou-se a mim puxando-me para prosseguir caminho.

D - Vem, a gente não quer chegar lá com eles já dormindo.. Logo, logo a gente ta no pé deles.

T - Já pensas-te na despedida de solteiro David? Como padrinho és o responsável...

D - já pensei em tudo..- sorriu maliciosa-mente.

 T - Hummm..não sei se gosto desse sorriso David Luiz...

D - Você logo saberá...

T - Não acredito que nao me vais contar...Então ?

D - Amorzinho, nao insiste não - beijou-me - agora vem, o taxi esta esperando...!

Entramos no Táxi e como já era habitual as nossas mãos uniram-se! Eu estava mais que feliz, o David era tudo aquilo que eu sonhava e mais. Os nossos primeiros seis meses eram um triunfo, um passo de cada vez.
 A casa deles começava a aproximar-se no horizonte, olhei para o David que me retribuiu o olhar e sorriu. "Já chegamos" murmurou.."
Pagamos ao taxista, ele abraçou-me a juntinhos dirigimo-nos a campainha. Tocámos, e logo ouvimos a voz do Ruben.

R - Sim.... Oh não acredito !!!! David ? Tania ? Vocês ??

M - Ruben, piras-te de vez? - ouviu-se a voz da Marta no fundo.

D - Oh manz abre aí vai, quero dar um abração em você. - dizia o meu David muito entusiasta. Depressa os grandes portões se abriram, e ao passo mais rápido percorremos o jardim de frente de casa. A porta de casa abriu-se, de lá saíram o Ruben e a Martinha, corremos para nos abraçar.

T - Oh minha pequena, que saudades - dizia abraçando-a.

M - Não acredito que tas aqui a minha frente - retribuía a minha sis.

D - Ce ta mais gordo cara de cí, vidinha de casado esta fazendo mal para você. - gracejava o David.

R - Tu é que estas um matulão, e eu ainda não estou casado..

T - Mas não falta muito, embora ao lado do meu David pareces um putuzeco... - sorri e dei-lhe um abraço.

R - Tens um grande homem contigo é o que é - respondeu-me e sussurrou-me ao ouvido " é um prazer ver-vos juntos"

M - Vamos entrar, íamos agora começar as provas do bolo de casamento, antes do Ruben ir para o estádio, vocs vêm ver o jogo ?

D - Claro, a gente tirou uns diazinhos antes de ir no Brazil, pra ficá um pouco com vocês, depois voltamos para o casamento e de novo para Inglaterra.

M - Uns diazinhos? espero que sejam um par deles.

D - Quatro Martinha, e ainda temos que ir para no Porto - nesse momento ele olhou-me enternecido.

M - OH estao tão feliz por estarmos aqui todos juntos. Ruben diz ao Mica levar as malas deles para dentro. Esta mais que decidido que ficam cá.

Durante a próxima hora e meia, ficamos sentados na grande mesa do jardim dos nossos amigos, á conversa.. a uma dada altura ja estávamos divididos, o Ruben ouvia atentamente tudo o que o David dizia e eu e a Marta confidenciávamos entre nós..

M - ainda não conversámos sobre o facto de não seres a minha  madrinha de casamento.

T  - Marta, não há nada para conversar, é tua irmã e a Diana merece muito mais que eu.   - pousei a minha mão sobre a sua.

M - Eu sei, mas tu sabes que és como uma irmã para mim também. És família..

T - Eu sei Marta, não te preocupes... No outro dia lembrei-me de uma coisa, mas não obtive resposta - baixei o olhar e peguei em mais um pouco de bolo - Quando estive grávida, eras tu a madrinha..dele ? - nesse momento percebi o silencio, percebi que o David e o Ruben já não conversavam entre si, e senti a mão do meu amor no meu joelho, olhei-o e vi-o demasiado concentrado em mim, como que se falasse com a minha mente. Como que se me perguntasse porque razão estaria a trazer de volta tais memórias tao dolorosas.

M - Não - a marta quebrou o gelo - a belle, irma do David seria a madrinha e o Afonso o padrinho, optimas escolhas na minha opinião.

D - Eu qui quis escolher a madrinha amõ... - o david arrastava a voz, fazia-se de forte perante tal desconforto que eu tinha causado, por isso tentei sair da situação.

T - E escolhes-te muito bem.. - sorri e dei-lhe uma festa na face - Bem Marta, adoro o de chocolate branco e framboesa. Se fosse eu era o que escolheria.

M - Hummm..já pensam nisso ?

T - Nisso...? - elevei a sobrancelha.

M - Em casamento ? - dizia divertida..

T - Não!

D - Eu já pensei nisso - disse o David ao mesmo tempo. Olhei-o duvidosa. - mas eu já sei que por essa daqui não será tão cedo. - segurou-me forte nos ombros e beijou-me a face. Corei.

R - Isso era o que pensava também, mas tive a maior surpresa de sempre meu irmão. - vi os dois pombinhos a darem as mãos.

D - Ué, quem sabe um dia deste você não faz uma surpresa dessa para mim - o David pegou na minha mão, e o meu coração encheu-se de ansiedade. Só me apetecia leva-lo para a nossa intimidade. Céus como amava aquele homem.

R - Bem vamo-no deixar de conversetas, amor vai arranjar-te para irmos embora, esta na hora e ainda quero ter o prazer de levar o David aos balneários e rever a malta, eles vão-se passar. - o olhar entretido do Ruben que nem criança, levou-nos a rir...Eu e a Marta subimos, o David disse que nao precisava de trocar-se iria só vestir uma camisola mais fresca.

...........................................................................................................................

(David)

Ainda trazia um camisolão vestido,  já estávamos em Junho, já fazia muito calor. Sentia um pequeno nó na barriga, ansiedade de regressar ao meu estádio com a minha mulher. Me sentia com energia cm muita energia. por mim jogava a bola com eles ali mesmo. Sabia que isso não era possível. Desci e na sala já equipado o Ruben nos esperava encostado ao enorme sofá, envergando aquele fato de treino, que eu um dia já havia envergado também com muito amor e carinho.

R - Tira lá essa cara de cachorrinho. Também tens um.. - desmoralizava o Rúben.

D - ah não vem não moleque!! - démo um abraço sentido.

R - Como estas por lá ? Estas feliz ? - ele sorria, já quase adivinhando a resposta.

D - Como não poderia estar ? - coçei a cabeça envergonhado.

R - É bom ver-vos juntos...Vocês foram feitos um para o outro m.ano.

D - Tal e qual voce a Marta  - vi o manz sorrindo orgulhoso.

R - Saimo-nos bem meu puto. Quem diria, duas nortenhas!

D - Cara...ela me faz o homem mais feliz do mundo, mesmo quando não esta perto de mim..mesmo quando eu nao tou tocando nela...não é desse mundo não ! - suspirei 
E assim como que se a gente tivesse no meio de uma história e num timing perfeito, fomos interrompidos pelas meninas descendo.



Eu sabia que de um certo jeito, tava já habituado que ela estivesse sempre perfeita, maravilhosamente perfeita, mas os meus olhos se regalavam cada vez que pousavam sobre ela e eu me apaixonava de novo. Estendi minha mão para ela, e peguei ela em meus braços, nao quis saber de quem nos rodeava ou quem nos estava olhando, só queria sentir ela ali junto de mim. 
D - Tá a maior gata.. - sorria babadinho

T - É tudo para ti - a gente balançava um no outro, realmente não havia nem tempo nem espaço nem ninguem quando a gente tava junto...Como eu amava aquela mulher, como o cheiro dos seus cabelos se tornavam hipnotizantes em mim..

R - Pombinhos, vamos nessa.

D - Vamo - disse sem nunca tirar os olhos dela. 

Quando a gente tava chegando no estádio, logo nos percebemos da confusão que esperava os jogadores, era o ultimo jogo da época, e apesar do campeonato ja ser do fc porto, o meu estádio encheu. 

R - Estão preparados ? vamos a isso...

 O pior foi quando os caras perceberam que eu seguia no carro do Ruben, virou loucura, so se via flashes e o pessoa chamando os nossos nomes, encostei a cabeça da Tania em meu peito de modo a proteje-la. Notei que ela se assustou com tudo aquilo, depois de passada a confusão entramo nas garagens do clube.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vou fazer-te sentir o quanto te amo...

(Tania)

D - Ce já anda por esses corredores como se estivesse em casa - ele segurava a minha mão firmemente, sabia que o meu David estava a sentir-se estranho, fora de casa e ainda um pouco tenso.

T - Esta foi a minha casa nestes nos últimos 2 meses - sorri e tentei não dar importância ao assunto, e não relembrar um passado tão doloroso.

D - Para onde ce tá me levando ? - perguntou entusiasta e olhando-me nos olhos, adorava quando ele me mirava daquele jeito

T - Tou levando, você para jantar - respondi enquanto carregava no botão do elevador para nos levar para o piso de baixo - acho que ainda não tens noção o quão meu vais ser nestes próximos tempos . - sorri maliciosamente, esperando que a porta do elevador se fechasse.

Ele sorriu, um sorriso aberto e sincero, luminoso e contagiante..um sorriso como só o David Luiz consegue fazer e abraçou-me, envolveu a minha cintura nos seus fortes braços, que eu nunca me cansava de sentir, beijou-me levemente e afastou-me um pouco de cabelo que teimava cair-me na frente dos olhos.

D - Não sei do que gostei mais dessa frase, do seu sotaquezinho amoroso, ou quando você disse que era seu - eu estava encantada a olha-lo. Tao simples, tão humilde, tão perfeito...

T - David, eu vou provar-te o quanto te quero, o quanto te amo... - aquele adoravel sorriso voltara de novo o que despertou um sorriso ainda maior em mim. Os seus olhos brilhavam que nem pequenos pirilampos verdes.

D - Ce me ama ? - fomos interrompidos pela campainha do elevador, chegando ao piso 2 do hotel.Os nossos corpos separaram-se para dar lugar a entrada dos novos ocupantes no elevador.  Quando voltei a unir as nossas mãos, puxei-o um pouco para mim sem deixar de andar, e sussurrei-lhe..

T - "se te amo? A essa pergunta vais ser tu a responder-me - sorri e dei-lhe um beijo - Mas não agora, agora vamos comer. Ele ficou expectante..

Dirigimo-nos ao restaurante, e logo avistei o Tom.

T - Hey boss - comprimentei-o.

Tom - Tania, my dear how are you ? - disse levantando-se da cadeira

T - Oh, i´m very well as you can see - sorri-lhe abertamente, e olhei para o David, sorriu inclinou-se esticou a sua mão e cumprimentou o Tom.

D - Hellow - vi as suas faces a corar, mas não foi mais notório que  minha admiração.

T - Sabes falar Inglês ? sempre pensei que não.

D - Um pouquinho só..Fiz um curso, por altura do aniversário da Marta. - Logo, logo me lembrei da Loira que o acompanhava nesse dia, o dia de aniversário da Marta, o meu coração encolheu um pouco, e eu sei que a minha expressão facial não conseguiu disfarçar, algo que o David notou, e rapidamente deve ter tido a mesma lembrança que eu, pois depressa me apertou a mão, e os seus olhos mexiam loucos de um lado para o outro, interrogando-me de preocupação. Sorri e voltei-me de novo para o Tom.

T - Tom, this is David. - Tom pousou os garfos, e sorriu.

Tom - Oh, I get it..so this is the guy that you ran for, when you leave Portugal ? - corei com a sua afirmação.

T - Kind of... - olhei para o David, que esta parte já não tinha percebido, e pareceu-me confuso.."coitadinho" pensei.

Tom - But, you´re David Luiz, the new player from my Chelsea....- afirmou olhando-o atentamente - the world is really to small...well it was a pleasure my dear - deu-me um beijo na face e um aperto de mão ao David, que permanecia muito quietinho no seu lugar. - and Richard ? - Gritou, fazendo com que o gerente do restaurante aparece-se. - make this two the dinner of their lifes - piscou-me o olho e abandonou a sala.

Richard - Come please, i know just the right place.

Seguimos o Richard, ate á sala vip. Este fez questão de nos sentar na mais bela mesa da sala.

Richard - The menu will be in charge of chef Jim. Escuse me.

D - ah meu deus, tanta pompa, não estou habituado a isso não menina - brincou - ce já se dá muito bem com todo o mundo, me pareceu que esta muito bem instalada.

T- Sim, são muito boas pessoas e acolheram-me muito bem.  - olhei para o guardanapo e dobrei-o sob o meu colo, pequenas lembranças da minha chegada no hotel me assombraram durante breves segundos, tudo porque quando cá cheguei trazia o coração destroçado.. tratei de me recompor. - O que eu não sabia é que tinhas tirado um curso de Inglês. - escondi o meu rosto entre a carta do menu do restaurante. O David tratou de muito gentilmente tirar o menu da frente, voltando a encontrar o meu tímido olhar..

D - Olha para mim...ta olhando? - levantei os meus olhos e encontrei o seu olhar também - Não foi nada  de grande não - colocou a  sua mão em cima da minha - foi só uma coisinha simples, deu para ficar assim com uns toques.- encarei-o

T - Estas a falar do curso, ou da Inês ? - nao consegui, ignorar mais aquele assunto, afinal de contas nunca tínhamos falado sobre isso. O facto de ele ter estado com outra mulher ainda estava muito presente.

D  - Pocha Tania, temo memo qui falar nisso agora - deu um golo na sua água
.
T -Estas nervoso? - questionei-o - ou falar neste assunto incomoda-te assim tanto?

D -Não inomoda nada não - riu irónico, e deu novo golo na água - pode perguntar o qui quisé para mim.

T - O que foi afinal que voces tiveram ?

D- Nada, cumplicidade, conforto.. - ele olhava em volta da sala vip.

T - Ouve David, não te quero deixar desconfortável a falar sobre isso, mas se vamos ser um casal a sério, devemos poder conversar sobre qualquer coisa...e gostava de puder conversar contigo, sobre o facto de teres estado com outra mulher depois de mim.

D - Não fala assim, não foi assim...Eu não pensava que as coisas poderiam alguma vez voltar, o que a gente passou foi muito traumatizante, e a gente tomou nosso tempo...se afastou e a necessidade que eu tinha sua tomou conta de mim, a saudade me corroía, eu nao pensava direito eu nao jogava direito..eu andava meio que perdido., e aí apareceu Inês, ela é muito bacana, você ía gostar dela - revirei os olhos com tal afirmaç
ao - mas eu falei para ela desde início, ela nunca me ía ter, eu não poderia dar nada para ela que fosse mais que a minha amizade.

T - E vocês....só foram amigos ?

D - Sim a gente foi só amigo. - encarei-o, e ele fugiu com o olhar.

T - Nunca se passou nada entre vocês?

D - A gente ficou se é isso que voce quer saber.

T - Ficou do genero...ficaram a dar beijinhos ou ficaram a dar beijinhos na cama.

D - Tania, ce não me leva a mal, mas eu sou homem, adulto, acha que eu fico dando beijinho?

T - Pois acho que não, mas também não o que sentir ao facto de teres ido para a cama com outra mulher. Não gosto sequer de pensar nisso - tal ideia me revoltava e a dava volta ao estomago.

D - Foi sem significado, foi vazio..não trocava um minuto do que eu sinto quando estou com você por uma vida inteira desse negócio de estar ficando. Não faz parte de mim nem no que acredito. E você sabe..

T - Eu sei - eu sabia disso, sabia o bom homem que o David era, e que o aconteceu não seria mais do que acçoes de um homem amargurado. - Não quero saber mais dela, a partir de agora é só nós os dois.

D - Ce tem razão, agora é só nós os dois, e eu estou ancioso pelo futuro lindo que a gente tem na frente - sorriu, aquele sorriso meigo, que me enfeitiçava.

T - És lindo..

D - Ce é que é minha princesona.. - mandou-me um carinhoso beijo.

O resto do jantar correu maravilhosamente bem, estávamos envolvidos num ambiente calmo e romântico. Os constantes toques entre nós e as palavras de afeição rematavam todo aquele momento. O que me soube bastante bem, queria mostrar aquele homem que não havia motivos nenhuns para ter medo, eu estava ali e não ía a lado nenhum..Londres era nossa, e nós iríamos conquista-la.

D - Tava tudo tão bom meu amor, ce quer sobremesa ?

T - Quero mas não é aqui... Vem - ele deu-me a mão e eu lentamente empurrei-o até ao exterior do salão.Pisquei o olho ao Jim e ao Richard e saímos para fora do hotel. Assobiei e fiz sinal de modo a que um táxi se junta-se a nós...

D - Ce não para de me surpreender - disse o David gracejando enquanto entrava no veículo.

Sorri, o meu pequeno David, parecia uma pequena criança, admirado com tudo o que via, nao estando habituado a tantas mudanças, ah como ele me encantava, como parecia que com a sua presença tudo era tao simples e mágico.

T - Já alguma vis-te neve ?  Neve de verdade na tua mão ?

D - Moça ce ta falando com um brasileiro lembra ? Todo eu sou Sol, anda nem sei bem como me vou habituar a todo esse frio daqui - chegou-me ainda mais para ao pé de si, aconchegando-me no seu peito.

T - Então eu vou mostrar-te e tenho a certeza que vais adorar.. - sorri e deixei-me ficar, ele fazia pequenos remoinhos nos meus cabelos, não o via, mas por intuito sabia que olhava a pela janela muito atentamente, analisando a paisagem que os seus olhos deslumbravam..Londres era de facto magnifica no Inverno.

T - Chegamos. - levantei-me e encontrei o seu olhar brilhante, deslizei a minha mão pela sua face e dei-lhe um pequeno beijo. - vamos.

Saímos do Taxi e andamos pelo grande parque no centro da cidade. Varias familias faziam o mesmo que nós, acompanhadas de crianças ou com os seus animais de estimação. As arvores estavam carregadas, todos os seus ramos estavam cobertos de neves, e a relva tornou-se num grande manto branco. O David sorria, maravilhado.

D- Isso é tao lindo - vi-a a sua cabeça girar, tentando absorver todos os angulos de tao bela visão. Eu própia estava embriagada de alegria, e o meu peito torna-se cada vez mais pequeno ao ve-lo tão feliz. Rodiei os meus braços na sua cintura, como ele estava de costas apenas envolveu as suas mãos nas minhas. - Estou ansioso.. ansioso por começar de novo minha vida com você.  - ele rodou de posição ficando de frente para mim, viu-me a sua frente completamente apaixonada por ele, com um sorriso que iluminava o meu olhar. O meu nariz vermelho do frio que nos rodeava mas não se fazia sentir , foi aquecido por um beijo seu, rematando com o abraço caloroso dele, Deus, como estava feliz..

T - Vou amar-te..para sempre!! Eu prometo. - senti-o a intensificar o abraço. Ficamos assim ate nos satisfazermos de toda aquela proximidade.  Começamos a percorrer o parque, bem juntos, sem deixar que nem a brisa gélida de inverno se intrometesse no nosso meio. Vi-a como o David olhava para as crianças enternecido..Seguimos os dois como um só, preparados para enfrentar o melhor que a vida nos podia trazer!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Eu nao pude esperar mais, eu nao consegui aguentar nem mais um segundo.. O seu cheiro era tóxico, me levava a fazer as maiores loucuras. A sua imagem invadia meus pensamentos sem autorização, o meu toque em sua pele fazia as minhas mãos queimar e todo o meu corpo arder de tesão. Eu sabia que ela sentia tudo isso de volta, era só ver sua expressão de prazer cada vez que eu a tocava, a forma como se contorcia cada vez que suavemente eu deslizava as minhas mãos junto das zonas mais sensiveis do seu corpo.Os próximos minutos foram passados assim mesmo, com a gente rodopiando um em cima do outro, envolvidos ao  ritmo da paixão. Por fim ela se sentou em cima do meu corpo, eu tentava puxar ela de novo para mim, mas ela recusava sorrindo maliciosa mente, prendeu-me as mãos na cama e beijou o meu peito com três suaves e sensuais beijos, senti um pequeno e tímido toque da sua língua.  Soltei um suspiro de prazer, eu já estava naquele estado de tesão que só ela me conseguia deixar. Quando ela sentou-se de novo sobre mim, sentiu-o e eu sabia que estava bem duro, ela fechou os olhos trincou seu lábio e se mexeu majestosamente de forma a se ajustar sobre ele, se roçava em mim de uma forma tao louca como suave..Eu respirava aceleradamente, desconjuntadamente, num turbilhão de emoções..ela parou...me encarou...e deslizou as suas mãos no meu peito..eu tava ficando aflito pois o desejo de a possuir me consumia a cada segundo que passava. Ela levou as suas mãos á sua blusa, foi desapertando cada botão, deixando-se ficar apenas de sutiã, era inevitável, os meus olhos vidravam a sua bela imagem e gananciavam o seu toque, comecei por tentar levar as minhas mãos em sua direcção mas ela rapidamente me impediu. Eu olhei-a como que implorando água para a minha enorme sede....e ela sensual como so ela conseguia ser, retirou a ultima peça de roupa que completava o seu tronco..deixando os seu seios brotarem diante de mim..lindos redondos majestosos ! As minhas mãos desta vez não encontraram qualquer impedimento e chegaram ate eles. Eram do tamanho suficiente a encherem as minhas mãos. Me levantei e envolvi-a nos meus braços, eu os beijei, os lambi ate pequenas mordidelas eu lhe dei, ela gemia, crava as suas unhas nas minhas costas...se contorcia toda, me deixando louco de tesão. E ela, eu sentia-a que me acompanhava no mesmo passo naquela viagem louca de amor. Deixei-me ficar olhando nela, com as minhas mãos ainda em seus seios, sorri e ela me sorriu de volta.
Eu comecei por beija-la lentamente saboreando cada recanto daquela boca maravilhosa, mas como sempre acontecia, quando ela me tocava eu perdi o controle, cada vez que o seu corpo pressionava mais o meu.
Definitivamente ela me tirava a razão, deixei de beijá-la apenas para percorrer seu pescoço e colo com meus lábios,sentia uma fome incontrolável pelo corpo dela. Começou a tirar minhas roupas e à medida que abria os botões me tocava com seus lábios gélidos, e cada vez que se encostava no meu pescoço eu sentia os biquinhos dos seus seios roçando no meu peito, e aí eu me contorcia todinho.. me levava ao delírio, em instantes eu estava só de boxer. Ela se chegou bem juntinhos dos meus olhos e me encarou, senti a sua mão descendo e a pega-la, eu vi-a a timidez do momento no seu olhar, mas quando senti a sua mão quente junto do meu sexo, fechei os olhos e gemi, foi algo incontrolável. Senti o seus cabelos junto do meu ombro e ela me sussurrou ao ouvido.

T - És tão perfeito....


Eu não tava conseguindo nem pensar, queria retribuir, mas não conseguia falar, não saía nem uma unica palavra da minha boca.Ela se afastou de mim um segundo e quando colou seu corpo ao meu notei que estava já completamente nua, aquilo me enlouqueceu, com um movimento me coloquei por cima dela e comecei a beijar todo seu corpo, cheguei de novo aos seios e me deliciei com sua maciez e suavidade, meus lábios pareciam ter vida própria eu devorava os seios dela e agarrava as suas coxas puxando-a ainda mais para mim,ela gemia e eu ficava cada vez mais duro não conseguia mais me segurar, me livrei da boxer e então foi ela que me me tomou em sua mão, e sem qualquer tipo de protecção colocou-me dentro dela..eu quase pirei de tanto tesão...eu não pensava, era movido pelo instinto e meus sentidos apurados estavam a flor da pele, ela se abriu completamente para mim, me aconchegando e me conduzia num vai e vem dentro dela...quase morri!!

- Ahhh...Meu Deus – eu gritei e uma volúpia tomou conta em mim e comecei a estocar dentro dela cada vez mais rápido não conseguia me controlar eu gemia, ela gemia e a cada gemido dela eu me descontrolava mais. Eu sabia que o momento final daquele êxtase estava chegando e olhando para ela percebi que tambem estaria prestes a atingir o limite, a gente o alcançou junto, na mais bela e perfeita união.


Ficamos os dois deitados, tentando retomar de novo a normalidade das nossas respirações.Ela virou-se em minha direcção e ainda meio descontrolada arregalou seus olhos e disse.

T - De novo... - não consegui não rir

D - De novo ? - perguntei tentando perceber se era capaz..

T - De novo.. - saltou para cima de mim de novo, e fez o que ela tao bem sabia fazer..deixou-me louco de novo...Voltamos a ser um só em poucos minutos.


Deixei-me cair estatelado na cama, abria os braços e respirava fundo, ela se deixou cair sobre mim rindo que nem uma louca, eu pousei as minhas mãos em seus cabelos e a questionei.

D - Do que ta rindo ?

T - Estou a sorrir, não estou a rir - beijou o meu peito e inclinou-se sobre mim fitando-me de frente - Sorri-o de felicidade, de te ter assim para mim...2 vezes - gracejou

Dexei-me ficar assim cm ela, eu sorria de felicidade, de emoção..atava ali com a mulher que eu mais amava..

D - Vamo tomar um banho?

T - Queres que peça ao Tom roupa lavada para ti ?

D - Ce pode ?

T - Claro, põe a água quente a correr, eu já la vou ter contigo - deu-me um beijo seco nos lábios se levantou e foi de encontro ao telefone, vi ela nua..saindo da minha cama e balançando o seu firme corpo para longe de mim..me angustiei e fui de encontro dela, enquanto ela falava eu beijava seu pescoço e amarrava sua cintura.

Quando desligou a chamada,saltou para o meu colo.

T - Me leva contigo meu dõci - tentou imitar-me, eu ficando olhando ela todo enfeitiçado. Roçei o seu nariz no meu e levei-a para debaixo de agua.

D - Cê já pensou..nunca achei que a gente se fosse amar tão longe de casa..de Portugal..de Lisboa !

T - Estas com saudades já ? - ela esfregava-me as costas.

D - Nem quero pensar se voce não estivesse aqui comigo.

T - Quando soubes-te que vinhas? pensas-te em mim aqui ?

D - Foi tudo depressa de mais. Nunca pensei que o Benfica me fosse deixar seguir para o chelsea esta época. Mas quando o Jorge me ligou, claro..pensei logo que só podia ser deus mostrando para mim...

T - És tao perspicaz, tao esperto, tao lindo e perfeito..e agora...agora és meu !! - ela virou-me de jeito a ficar olhando para mim, eu vi a agua caindo no seu rosto, fazendo dela o ser mais perfeito da terra.  Eu estava calmo e sereno. Sorri e beijei ela.

...................................................................................................................................................
(Tania)


Eu sabia que estava a viver momentos mágicos, eu sabia que aquele maravilhoso ser me amava, mas então porque ele estava tão esquesito ?! Tentei não dar importancia ao assunto, mas a sua calma perante o meu entusiasmo de um encontro como aquele esta a inquietar-me. Vi-o vestir-se ao pé da janela, com o por de sol timido de inverno que se deixava espreitar na janela. Que bela imagem... Dirigi-me a ele,dei-lhe um beijo no ombro, e ele mesmo de costas, envolveu a minha cintura com os seus braços, e juntou a sua cabeça na minha.

T - Vamos jantar ? Conheço um restaurante maravilhoso..vais adorar!

D - Vamo sim - beijou-me o de leve e foi ate á cama e colocou a sua camisola grossa.

T - David - a minha voz trémula e recosa surpreendeu-o, virando-se de novo para mim, ficando os seus olhos verdes grandes de preocupação.- O que se passa ? Estas esquesito..

D - Nada não bobinha..estou apenas nostálgico, foi muita emoção no mesmo dia.

T - E tive o mesmo dia que tu, e estou aqui insuportavelmente feliz da vida...porque é que tu não estas ? - ele me abraçou forte, ficando esmagado nos seus braços.

D - Ce não diz mais isso Tania...Não sabe o sofrimento ? Não lembra o que eu sofri sem você? Não diz mais isso... - apertava-me ainda mais - É só que...

T - É o que? Diz-me.... - pedia eu receosa!

D - É que....eu não sei como fala para voce - o seus olhos transpareciam grande preocupação deixava-me aflito - eu não sei como falar sem estragar este momento.

T - David, diz-me, tu podes-me dizer tudo - eu abraçava-o, tentava reconforta-lo.

D - É que eu tenho medo... - levantei o meu olhar na sua direcção, ele, aquele homem de 2 metros estava mirrando que nem criança. - ce sabe...a gente volta a estar junto e depois, algo sempre nos separa. Não suportaria perder você de novo.

T - É esse o teu medo ? - suspirei de alivio - o teu medo é perder-me ? - Ele olhou-me e nada disse..não precisava de dizer. Eu sorri - Eu amo-te....eu vou mostrar-te que nunca mais fujo de ti meu amor1 Nada nem ninguém nos vai separar.

Ele olhou-me, sorriu e beijou-me...eu sorri, olhei-o de novo e acabei por o beijar.

T - Anda vem comigo...Tenho algo para te mostrar.


Espero que gostem, e por favor comentem... Tenho um pressentimento que as fics estao a acabar e as nossas queridas leitoras estão a desistir das nossas histórias! Espero estar errada. BEIJOOOOOO A TODAS *