quarta-feira, 27 de outubro de 2010

comunicado

meninas nao desistam da minha fic..Estou cheia de trabalho o que impossibilita de escrever!!! mas eu volto em grande.. prometo!!!

sábado, 16 de outubro de 2010

capitulo 11

Meninas este capitulo é um capitulo de bolinha vermelha por isso, quem for mais susceptivel nao leia.

Acordei  e não vi o david a meu lado.
Levantei-me e fui a casa de banho, lavar a cara, boxexar a boca com pasta de dentes e tentar não parecer um zombie matinal. Saí e dirigi-me para a sala, procurei a minha mala e fui ao meu telemovel. Tinha varias chamadas e algumas mensagens. Sentei-me no sofá e começei a ler. Entretanto senti a porta da rua a abrir e era o david com um saco na mão.
D – já acordou ? – disse com cara de desiludido -  estava preparando uma pequena surpresa para voce.
T – não sou muito dada a surpresas david luiz  - disse sem conseguir tirar os olhos do telemovel.
D – ta td bem ? Alguma noticia menos boa?
T – Nada demais espero eu, algumas mensagens da Marta, tambem me tentou ligar, deve querer saber como estao as coisas. E depois tenho aqui um numero desconhecido que tambem me ligou algumas vezes.
D – O ruben me ligou e contei para ele que voce passou cá a noite, e que as nossas ferias poderiam começar a arrancar em breve e pelo que me pareceu a Marta tambem tava com ele lá em casa. Por isso ela já deverá estar mais descansada, não se preocupa não.
T – Mas vou ligar-lhe a mesma.
D – eu vou tratar do almoço, queria leva-lo a cama mas voce se antecipou- disse fazendo uma voz mais mimada.
Sorri-lhe e nesse momento a Marta atendeu.
 M – Eu estava a ver que não miuda.
T – desculpa, mas tambem liguei-te mal acordei.
M – estou a ver que a noite foi longa.
T – nada doque estas a pensar, mas sim deitei-me bastante tarde.
M – como estas ?
T – estou bem, porque não haveria de estar ?
M – por nada, estes dias parecias-me um pouco confusa.. fiquei muito contente por teres concordado com a vinda do Ruben e do David de férias connosco.
T – Tenho vindo a gostar cada vez mais da companhia dele – disse olhando para tras com medo que ele pudesse estar por perto – mas ainda é muito cvedo para ter a certeza que estas ferias vao correr bem. Ainda estou um pouco receosa.
M – tenho de te contar uma coisa.
T – entao miuda ?
M – O Ruben ontem antes de adormecer-mos disse-me ao ouvido que estava apaixonado por mim. Beijei-o e não lhe respondi, adormece-mos assim.
T – Entao mas como te sentes?
M – Sinto-me APAIXONADA claro..cada vez mais. Mas agora tambem penso como tu.. Posso sair muito magoada desta historia, não estou habituada a lidar com a fama, e ele é famoso – nesse momento o david entra na sala, começa a por a mesa e eu fiquei a olha-lo e a ouvir a Marta - é um jogador de futebol, o destino dele nunca me pertencerá, nunca me sentirei segura, nunca seria capaz de deixar a minha vida para viver a dele – ouvia a Marta atentamente mas sem tirar os olhos dele, eu percebia o que ela dizia estavamos a meter-nos em situaçoes bastantes complicadas..fiquei nostalgica.
M – Hey !!!? estas a ouvir-me ?
T – Sim desculpa..fiquei a pensar no que disses-te – voltei-me para a frente e deixei de ver o David – Marta vamos arriscar. Vamos viver estas ferias ate ao fim, depois tiramos as nossas conclusoes, eu agora não quero voltar atras. E tu tambem não o deves fazer. Mas de qualquer das maneiras ainda falamos melhor disto. Agora não dá, tenho o david por perto.
M – vou ficar por casa do Ruben hoje. Logo voces os dois podiam vir cá jantar e combinavamos tudo para as ferias. Escolhemos destino, compramos a viagem e assim fazemos tudo em conjunto.
T – É uma boa ideia, vou dizer ao david, as 8h em casa do ruben. Se o david não puder vou eu na mesma e depois informo.
M- ok, entao ate logo.
T – see u later *
Desliguei o telemovel e dirigi-me a cozinha. Ri ao entrar, o david tinha ido buscar comida e esta a compor tudo em travessas, para que eu não percebesse que era take out.
T – estavas a espera que pensasse que um jogador da bola tivesse jeito para cozinhar ?
D – AHHHHH me pegou – disse sem jeito – mas em contrapartida conheco os melhores restaurantes de take out de lisboa inteira – disse pegando numa travessa e aproximando-se de mim – sente só cheiro – inclinei-me e cheirei, realmente parecia delecioso.
Sentamo-nos a mesa, começamos a servir-nos entre risos e boa disposiçao. Entretanto o meu telemovel tocou. Levantei-me e fui busca-lo.
T – é o mesmo numero desconhecido da outra vez.
D – atende pode ser importante.
T – estou sim ?
Anon – menina Tania daqui fala o seu professor de Anatomia. O Alberto.
T – professor como esta, desculpe não ter atendido a primeira mas não estava perto do telemovel.
A –  Não se preocupe com isso, estou a ligar-lhe porque gostei muito do seu trabalho, so que reparei que lhe falta a bibliografia, detestaria ter que lhe baixar a nota por causa de um lapso destes.
T – deve ter sido na impressao professor, porque eu tenho a bibliografia feita na copia do computador. So que neste momento não me encontro em Leiria.
A – Tenho muito pena Tania mas tem mesmo que me mandar  a bibliografia 2 dias antes do inico do 2º semestre, para eu lançar a nota no dia seguinte.
T – okey professor muito obrigada pelo aviso.
A – de nada. Não se esqueça, e agora continuaçao de umas boas ferias.
T – obrigada professor igualmente.
Desliguei o telemovel e ovoltei para a mesa.
D – tudo bem ?
T – sim, era o meu professor, por causa de um trabalho.mas já esta resolvido, quando chegar-mos de ferias tenho que ir logo a leiria.
D – voce estuda lá ?
T – sim estudo e moro lá, mas como já sabes sou do norte.
D – claro, mulher do norte é obra.
Mandei-lhe um bocado de pão na birncadeira.
D – to brincando – disse ele a rir-se – e ta estudando o que?
T – Fisioterapia, mas quero especializar-me em recuperação psicomotora.
D – oi ?
T – é quando a psicologia e a fisioterapia se juntao. Uma recuperação não se centra apenas nos musculos nem nos ossos, vem tambem da tua cabeçinha.. tu deves perceber o que te estou a dizer, quando tives-te a tua lesão tens que conseguir recuperar na tua cabeça antes de o fazeres no teu corpo.
D – Muito interessante. . Alias tudo em ti é interessante – olhou-me de forma sincera.
T – Marquei com a Marta irmos jantar a casa do Ruben, para combinar-mos tudo para as ferias. Fiz bem ?
D – Fez um optimo trabalho.
Acabamos de almoçar e já eram umas 3h da tarde. Precisava de ir a casa e tomar um banho de urgencia, disse o mesmo ao David.
D – Eu te levo!  Não tenho nada para fazer hoje mesmo.
T – deves-te esquecer que eu tenho o meu carro la em baixo.
D – não importa não depois eu deixo voce cá de novo, depois do jantar.
T – não estou a perceber nada – disse tmostrando umas rugas na testa.
D – te levo a casa, voce toma banho se arruma e depois vamo fazer qualquer coisa, eu sei que já deve tar farta de me aturar, mas tou sozinho e o ruben não liga para mim não..  – eu interrompi-o, ele tinha sido muito gentil, não o poderia deixar na mao.
T – não te preocupes, eu não te abandono – disse a brincar, passei por ele e fiz-lhe uma festinha na barriga, ele agarrou-me o braço puxou-me e encostou-me para si.
D – Tou louco para te beijar…. – disse  apertando-me a cintura.
Fiquei ali sem palavras e nervosa, ele foi-se encostando mais a mim,puxando-me para ele..fez-me uma caricia no pescoço, inclinou-se e começei a sentir a sua respiraçao mais perto de mim…fui fechando os olhos deixando-me levar pela emoção e pelo forte desejo que sentia com ele..senti os seus labios a proximarem-se..” TRIIIMMMMMMM” tocaram a campainha. O meu coração saltou e ele assustou-se um pouco.
T – estas a espera de alguem ?
D – não, como te disse, hoje ía passar o dia sozinho, não tinha nada combinado – dizia enquanto se dirigia a porta.
Abriu a porta e tinha as 2 vizinhas do lado encostadas a parede de entrada da porta.
D – Bom dia.. – disse muito estranhado.
V – Bom dia David, viemos aqui pedir-te desculpa pela cena de ontem, estavamos muito alcoolizadas, não o deviamos ter feito.
D – pois não, não o deviam ter feito! Mas eu não liguei para isso não. Só não voltem a repetir essa proeza não tá bom?
V – Palavra de escuteiras, não fariamos nada para te desiludir campeao…
Estava na sala a ouvi-las, cruzei os braços e só pensei “oferecidas”
D –ok eu acredito em voces agora  tchau meninas tenho que ir – acenou e fechou a porta, ouviu-se uns risinhos do lado de fora. O david voltou a sala e eu disfarçei e fingi que não tinha ouvido a conversa
T – quem era ?

D –eram as vizinhas de ontem pedindo desculpa – vinha na minha direcção
T – hummm ok…e entao vamos a minha casa entao ?
D – tou pronto quando voçe estiver – abrindo os braços e sorrindo.
T – entao vou so buscar as minhas coisas ao quarto e podemos ir.
D – ta bom – concordou – tania…tou querendo aquele beijo… - exclamou quando eu já tinha virado costas em direcção ao quarto.
Senti o  meu coraçao gelar de tanto nervosismo, e do nada respondi sem pensar duas vezes.
T – um beijo não se pede rouba-se.. – sorri e entrei no quarto.
Arrumei as minhas coisas, vesti a minha sai mas continuei com a camisola dele, encontrei-o na sala e seguimos para minha casa. A viagem não foi muito longa, mas pareceu-me uma eternidade, havia ali uma tensao inesplicavel, e o david ía muito pensativo e as vezes agarrava o volante com mais força.Chegamos ao meu predio e não conseguiamos arranjar estacionamento , andamos as voltas ate que ele parou a frente do meu predio e disse.
D – è melhor voce ir subindo, eu vou ficar esperando que saia alguem para eu por o carro.
T  - esta bem vou-me despachar rapidinho, se te despachares entretanto sobe e deixo-te a porta encostada ok ?
D – ta bom – ele estava estranho eu fitei-o mas não tentei perceber.
Entrei e fui logo tomar um banho, não levei nada para o WC. Não me apercebi mais ainda demorei um bom bocado.saí do banho,sequei-me  calçei as minhas cuequinhas e  enrrolei a toalha em mim.dirigi-me para o quarto, mas no caminho choquei com alguem e soltei um berro…
T – DAVID assustaste-me porra!
Ele não me respondeu, ficou parado a olhar para mim, e a respirar mais profundamente, percorreu-me todo o corpo com o seu olhar.
T – não me olhes assim, fico sem saber o que fazer..
D – não faça nada não – vem cá – puxou-me contra si e beijou-me apaixonadamente, com desejo senti a pressao da sua boca contra a minha, e eu não consegui voltar atras. Entrelacei os meus dedos nos seus caracois e pousei as minhas maos no seu pescoço precionando-o contra mim.senti as maos do david a precorrem-me as costas e quando chegaram a cintura,agarrou-me as ancas e puxou-me contra si , sentia o seu coraçao a mil e senti-me mais a vontade porque sabia que estavamos em sintonia que ambos queriamos aquilo que se ia passar a seguir. Voltou a subir as suas maos ate aos meus seios e abriu-me a tolha, fiquei nua a sua frente só de cuecas.

A toalha caiu no chão e eu estava a olha-lo a percorrer-me mais uma vez com o olhar e via-a que a sua respiração ía ficando cada vez mais ofegante. Puxou-me de novo contra si e beijou-me o pescoço. Beijou-o com força com desejo..e encostou-se desesperado ao meu ouvido.
D – ta me deixando fora de mim, louco…eu não vou conseguir parar… - dizia enquanto tentava controlar a respiração.
T – entao não pares.. – disse ainda meia insegura.
Senti ele a agarrar-me com força nas ancas deslizou as maos pelas minhas pernas, abriu-as e elevou-me ao mesmo nivel que a sua cintura, cruzei-as a sua volta. Senti-o a levar-me para o quarto. Sentou-se na borda da cama pegando em mim e pressionando-me no seu, num gesto brusco tirei-lhe a t-shirt que ele trazia, visualizei os belos abdominais que ele tinha, senti um calor a apoderar-se de mim, e comecei a beijar-lhe o seu peito nu. Ajeitei-me melhor no colo dele de maneira a encaixar-me nele da melhor maneira e sentir o seu pénis senti-o duro, muito duro. Ele não deixou que isto passa-se despercebido por isso empurrou-me para cima da cama de maneira a que eu ficasse deitada depois deitou-se em cima de mim e beijou-me com tal ferocidade que pensei que iria sufocar, enquanto me beijava ia passando as mãos por todo o meu corpo começou pela minha cara acariciou-me as bochechas, as pálpebras, a testa, o queixo, desceu para o meu pescoço, foi descendo pelo meu corpo até à cintura por cima da langerie, depois desceu um pouco mais e encontrou as minhas nádegas. Agarrou-as com força, normalmente este gesto teria-me deixado intimidada mas naquela situação só me deu prazer. Deixou-me recuperar folgo mas nem assim os seus lábios deixaram a minha pele desceu pelo queixo até ao meu pescoço e aí começou a beijá-lo, chupá-lo, morde-lo, eu gemia, estava louca de excitação. Ele voltou a subir os lábios mas desta vez até ao meu ouvido esquerdo.
D – Eu te quero só para mim…
Não sei porquê mas aquelas palavras aumentaram a minha excitação. Depois voltou a beijar-me como se não houvesse amanhã. Virou-se na cama de maneira a que eu ficasse por cima dele. Com as suas pernas segurou as minhas como para eu não fugir..
T – eu não vou a lado nenhum… - disse entre uma respiração muito ofegante.
Queria que aquele homem maravilhoso me agarra-se, queria que ele se apodera-se de mim, sentia falta do calor de um homem nu encostado ao meu igualmente nu, esmagando-o.
voltou a virar-se na cama de maneira a ficar por cima de novo e os seus lábios afastaram-se dos meus queria protestar, queria que ele continuasse a beijar-me mas não durou muito até ele voltar a beijar-me mas desta vez no pescoço, começou a descer até ao meu peito ai lambeu os meus peitos um a seguir ao outro depois chupou-os, beijou-os e no fim acariciou-os com as mãos delicadas de seguida voltou a descer beijou e saboreou com a língua cada parte da minha barriga esculpida e o umbigo. Ele olhou para mim a procura de uma confirmação que lhe desse carta verde para o que ele ia fazer a seguir. E eu dei-lha, eu estava louca de prazer. E o que se passou a seguir levou-me ao êxtase, a sua língua explorou as partes mais delicadas em mim , eu gemia de prazer agarrada aos lençóis, fez-me vir de prazer e felicidade, gemi o seu nome e puxei-o pelos cabelos para o trazer de volta à minha boca, ele beijava-me ferozmente. eu cheguei-me a ele baixei-me a minha cabeça ficou na altura da sua cintura, por isso, com as mão tirei as suas calças e com os dentes puxei os boxers apercebi-me de um volume debaixo deles, à medida que arrancava os boxers deixava a vis-te aquilo que eu mais queria que se apodera-se de mim. Olhei uma vez para os seus olhos que transpiravam prazer e depois voltei a virar-me para aquela visão, segurei-o nas mãos e fui dando beijinhos até chegar aos sacos também os beijei e a esta altura já o ouvia gemer. Puxou-me para cima e disse, “não aguento mais, quero ser seu, quero que você seja minha, toda minha” Agarrei-me a ele com toda a força que tinha e disse “ eu quero ser tua, toda tua, e quero que sejas só meu, todo meu”. Agora sim ele me penetrava. A penetração de inicio era lenta, apaixonada, com os beijos dele tirando-me o fôlego e fazendo-me gemer mais e mais…eu virei-o e quis ficar por cima, encostei as minhas mãos no seu peito e fi-lo encostar-se ainda mais para trás, conseguia visualizar as suas expressões de prazer, ele levantou-se e ficamos os dois sentados na cama ele empurrava-me constantemente para si, sentia-o todo dentro de mim. A dança dos nossos corpos ía chegando ao fim a ao mesmo tempo gozamos o êxtase do momento mais eufórico da minha vida. Ele beijava-me todo o corpo…deixei-me cair para trás sem forças, completamente esgotada, ele deitou-se também com a cabeça enterrada no meu pescoço, e sussurrou-me ao ouvido “estou completamente viciado em você….. “

Espero não ter chateado ninguem com este capitulo. Não era essa a minha intenção..era apenas mostrar a intensidade de um dos mais excitantes momentos que uma mulher pode ter.

Quem gostar pf comente :)

capitulo 10

Entrei naquele apartamento com um friozinho no estômago, apensar se o que estava a fazer seria o mais correcto..mas aquelas palavras não poderiam ser ignoradas, aqueles beijos não podiam ser esquecidos, que queria mais ..eu queria provar mais! Eu decidi arriscar.
O David ficou mais misterioso, notei no seu olhar, estava a espera que me pega-se de novo, que nos beijasse-mos e que o calor do nosso desejo um pelo outro, porque sim eu isso sabia, havia um calor entre nos, retoma-se naquele instante..mas não e eu estranhei. Alias desde que entramos ele não disse uma única palavra. Entrou pousou as chaves numa pequena mesa que havia perto da entrada , tirou o casaco  e dirigiu-se para sala.
D – Entra e fica a vontade, vou indo a cozinha pegar um copo de agua você quer qualquer coisa?
T – quero sim, mas acho que vou abusar um pouco.
Ele nesse instante parou, olhou para traz e sorriu.
D – ué agora ate estou curioso.
Fiquei vermelha, passei as minhas mãos pelos joelhos e baixei a cabeça. Estava envergonhada!!
T – preciso de uma muda de roupa qualquer, estive o dia inteiro com esta vestida, e depois de ter estado na LUX, não me deixa nada confortável, qualquer trapo, aceito qualquer coisa se não te importares.
D – claro que não, alias eu estava pensando a mesma coisa, não aguento mais este cheiro de cigarro não..vem comigo ao meu quarto, vamo arranjar qualquer coisa bonita para voçe – disse num tom de brincadeira.
Levantei-me, e antes de o seguir tirei os saltos e amarrei o cabelo.
Chegamos ao quarto dele e ele estava no armário a procura de alguma coisa, tirou uma camisola de capucho do Benfica.
T – só podes tar a brincar….
D – experimenta só  - disse ele a sorrir – aposto que vai gostar muito mais de se ver de vermelho doque de azul.
T – não acredito que me vais fazer isso, vou ser obrigada a aceitar mas nunca mais te perdoo. Era incapaz de vestir a camisola do Benfica.. Sou fiel ao meu clube.
D – não faça desse jeito não… eu te arranjo outra coisa. Quer calça ou calção ?
T – nenhum dos dois me vai servir..escolhe tu – sentei-me na beira d cama
D – se fosse eu escolhendo não levava nem um nem outro – disse num tom provocador mantendo-se de costas , mas eu sabia que depois daquele comentário ele deveria também estar nervoso a espera de uma resposta.
Levantei-me e dirigi-me ate ele.
T – Pareces uma menina a escolher roupa, dás-me licença ?
Ele afastou-me e fez sinal para eu passar a frente.
Engoli em seco, passei e olhei para o seu armário, retirei de lá uma camisola também de capuz branca e olhei para o lado e vi umas caixas no fundo do seu armário de boxers ainda por usar. Tirei uma caixa. Virei-me para ele e disse “ vamos conhecer o David Luiz na sua intimidade? “
Ele ficou vermelho e coçou a cabeça, entrelaçando os dedos nos seus caracóis.
D – vou sair para te deixar a vontade – disse olhando para baixo.
T – Obrigada.
Percebi que ele tinha ficado um pouco constrangido, não teve resposta para me dar, fui desabotoando a camisa e fiquei apenas do soutien e de saia. Sentei-me na cama tirei a saia e de repente a minha atenção centrou-se numa foto dele a festejar um golo que estava na parede. Ele vestia  a camisola do Benfica e agarrava o seu emblema com força. Tinha que ir ver  mais de perto, levantei-me assim mesmo descomposta e fui mirar a sua imagem na parede, fascinou-me a sua garra a alegria e fé que aquela imagem transmitia.
Por momentos esqueci-me que estava em casa dele assim só de roupa interior

   ( sempre tive boa forma física devido ao desporto que praticava e o meu cabelo é exactamente como o da figura)

D – Esqueci de dizer pra você……  - Dizia o David entrando no quarto.
Quando eu me virei ele estava a porta fitando-me sem falar. Senti os seus olhos percorrerem-me o corpo, cada milímetro da minha pele viu-o  a humedecer os lábios ao mesmo tempo que virava a cara para o lado e nesse momento também caí na realidade e fiquei atrapalhada.
D – me desculpe eu vinha dizer para você utilizar o banheiro se quisesse, não estou habituado a bater e fui entrando sem pensar me desculpe.
Enquanto ele falava fui vestindo a camisola e os boxers dele por usar.
T – já podes olhar, não te preocupes – justificava eu a olhar para o chão, cabisbaixa e reunindo as minhas roupas em cima da sua cama – eu distrai-me com a tua foto, esta maravilhosa – levantei os olhos e ele olhava-me, com um olhar profundo – que se passa? Porque me olhas assim?
A minha pergunta fê-lo despertar do pensamento que estaria a ter, que depois de me ver assim presumi qual seria.
D – Tá ficando tarde, tá ficando de manha, olha lá o sol nascendo.
T – é verdade e o dia foi longo, devíamos ir dormir.
D – como quer fazer ?
T – A tua cama é bem grande, podemos sempre dormir aqui os dois. Não quero dormir sozinha no teu quarto, vou estranhar e ía gostar da tua companhia.
O David sorriu..
D – voce ta me chamando para dormir na mesma cama? – disse brincando  - tava a ver que não deixava de ser  teimosa. Entao me deixa ver, isso é a minha oportunidade ?
T – oportunidade de que David ? pensei em dormir-mos juntos mais nada! Em que é que estas a pensar?
 D – tou a pensar que esta será a minha oportunidade, de você me conhecer melhor. Me dar a oportunidade de me conhecer como homem que eu sou.
T – Estas a fazer grande filme, disse para dormir-mos juntos como amigos, sem segundas intenções, não quero pensar muito nisso sff. Se queres considerar isto como uma oportunidade, pensa que neste momento só quero a tua companhia.
D – E eu a sua… - disse dando uns passos em frente – mas tem razão, vamo indo a vamo vendo – abriu a cama – vou só desligar as luzes e já volto. Não adormeça sem mim – sorriu e desapareceu do quarto.
  Pus a coberta da cama para trás e deitei-me, senti que os lençóis tinham o seu perfume..fechei os olhos e inspirei fundo, sorri. Fui invadida por um conjunto de sensações que foram completamente interrompidos pela entrada do David no quarto. Ele foi tirando a roupa ficando apenas de boxers. Olhei-o de cima a baixo contemplando o seu corpo, e que corpo. Era de sonho, era perfeito..para mim era perfeito..
D – esta-me deixando sem jeito mulher…
OH MEU DEUS !!! Ele percebeu que eu esta coladissima a olhar para ele, encolhi-me na cama e desatei a rir.
T – Agora já sabes o que senti quando entras-te no quarto a pouco.
David riu-se  e entrou na cama.
D – Foi uma visão e tanto.. voce é linda, gostosa, meu deus, gostosa por demais – senti que ele estava um pouco nervoso -  dá vontade de te tocar, não sabe como me estou controlando, mas vou mostrar para você que eu te vejo muito mais para alem disso. Eu vou provar para você.
Eu senti-me bem, confortável, acarinhada, desejada……
T – já escolheram destino?
D – oi?
T – destino? Para as nossas ferias…já o escolheram? – disse sorrindo, e demonstrando que estava feliz por eles virem connosco.
D – trataremos disse amanha. Combinado?
T – combinado – disse-lhe passando a minha mão na sua face. senti-o a respirar fundo.
D – Dorme bem.
T – tu também, ate amanha.
D – ate amanha.
Senti-o a abraçar-me e a pousar a sua mão na minha cintura. Ao de leve furou por entre a camisola e ficamos pele com pele. Pareceu-me correcto…deixei-me ficar e adormeci.

capitulo 10

Entrei naquele apartamento com um friozinho no estômago, apensar se o que estava a fazer seria o mais correcto..mas aquelas palavras não poderiam ser ignoradas, aqueles beijos não podiam ser esquecidos, que queria mais ..eu queria provar mais! Eu decidi arriscar.
O David ficou mais misterioso, notei no seu olhar, estava a espera que me pega-se de novo, que nos beijasse-mos e que o calor do nosso desejo um pelo outro, porque sim eu isso sabia, havia um calor entre nos, retoma-se naquele instante..mas não e eu estranhei. Alias desde que entramos ele não disse uma única palavra. Entrou pousou as chaves numa pequena mesa que havia perto da entrada , tirou o casaco  e dirigiu-se para sala.
D – Entra e fica a vontade, vou indo a cozinha pegar um copo de agua você quer qualquer coisa?
T – quero sim, mas acho que vou abusar um pouco.
Ele nesse instante parou, olhou para traz e sorriu.
D – ué agora ate estou curioso.
Fiquei vermelha, passei as minhas mãos pelos joelhos e baixei a cabeça. Estava envergonhada!!
T – preciso de uma muda de roupa qualquer, estive o dia inteiro com esta vestida, e depois de ter estado na LUX, não me deixa nada confortável, qualquer trapo, aceito qualquer coisa se não te importares.
D – claro que não, alias eu estava pensando a mesma coisa, não aguento mais este cheiro de cigarro não..vem comigo ao meu quarto, vamo arranjar qualquer coisa bonita para voçe – disse num tom de brincadeira.
Levantei-me, e antes de o seguir tirei os saltos e amarrei o cabelo.
Chegamos ao quarto dele e ele estava no armário a procura de alguma coisa, tirou uma camisola de capucho do Benfica.
T – só podes tar a brincar….
D – experimenta só  - disse ele a sorrir – aposto que vai gostar muito mais de se ver de vermelho doque de azul.
T – não acredito que me vais fazer isso, vou ser obrigada a aceitar mas nunca mais te perdoo. Era incapaz de vestir a camisola do Benfica.. Sou fiel ao meu clube.
D – não faça desse jeito não… eu te arranjo outra coisa. Quer calça ou calção ?
T – nenhum dos dois me vai servir..escolhe tu – sentei-me na beira d cama
D – se fosse eu escolhendo não levava nem um nem outro – disse num tom provocador mantendo-se de costas , mas eu sabia que depois daquele comentário ele deveria também estar nervoso a espera de uma resposta.
Levantei-me e dirigi-me ate ele.
T – Pareces uma menina a escolher roupa, dás-me licença ?
Ele afastou-me e fez sinal para eu passar a frente.
Engoli em seco, passei e olhei para o seu armário, retirei de lá uma camisola também de capuz branca e olhei para o lado e vi umas caixas no fundo do seu armário de boxers ainda por usar. Tirei uma caixa. Virei-me para ele e disse “ vamos conhecer o David Luiz na sua intimidade? “
Ele ficou vermelho e coçou a cabeça, entrelaçando os dedos nos seus caracóis.
D – vou sair para te deixar a vontade – disse olhando para baixo.
T – Obrigada.
Percebi que ele tinha ficado um pouco constrangido, não teve resposta para me dar, fui desabotoando a camisa e fiquei apenas do soutien e de saia. Sentei-me na cama tirei a saia e de repente a minha atenção centrou-se numa foto dele a festejar um golo que estava na parede. Ele vestia  a camisola do Benfica e agarrava o seu emblema com força. Tinha que ir ver  mais de perto, levantei-me assim mesmo descomposta e fui mirar a sua imagem na parede, fascinou-me a sua garra a alegria e fé que aquela imagem transmitia.
Por momentos esqueci-me que estava em casa dele assim só de roupa interior…
   ( sempre tive boa forma física devido ao desporto que praticava e o meu cabelo é exactamente como o da figura)

D – Esqueci de dizer pra você……  - Dizia o David entrando no quarto.
Quando eu me virei ele estava a porta fitando-me sem falar. Senti os seus olhos percorrerem-me o corpo, cada milímetro da minha pele viu-o  a humedecer os lábios ao mesmo tempo que virava a cara para o lado e nesse momento também caí na realidade e fiquei atrapalhada.
D – me desculpe eu vinha dizer para você utilizar o banheiro se quisesse, não estou habituado a bater e fui entrando sem pensar me desculpe.
Enquanto ele falava fui vestindo a camisola e os boxers dele por usar.
T – já podes olhar, não te preocupes – justificava eu a olhar para o chão, cabisbaixa e reunindo as minhas roupas em cima da sua cama – eu distrai-me com a tua foto, esta maravilhosa – levantei os olhos e ele olhava-me, com um olhar profundo – que se passa? Porque me olhas assim?
A minha pergunta fê-lo despertar do pensamento que estaria a ter, que depois de me ver assim presumi qual seria.
D – Tá ficando tarde, tá ficando de manha, olha lá o sol nascendo.
T – é verdade e o dia foi longo, devíamos ir dormir.
D – como quer fazer ?
T – A tua cama é bem grande, podemos sempre dormir aqui os dois. Não quero dormir sozinha no teu quarto, vou estranhar e ía gostar da tua companhia.
O David sorriu..
D – voce ta me chamando para dormir na mesma cama? – disse brincando  - tava a ver que não deixava de ser  teimosa. Entao me deixa ver, isso é a minha oportunidade ?
T – oportunidade de que David ? pensei em dormir-mos juntos mais nada! Em que é que estas a pensar?
 D – tou a pensar que esta será a minha oportunidade, de você me conhecer melhor. Me dar a oportunidade de me conhecer como homem que eu sou.
T – Estas a fazer grande filme, disse para dormir-mos juntos como amigos, sem segundas intenções, não quero pensar muito nisso sff. Se queres considerar isto como uma oportunidade, pensa que neste momento só quero a tua companhia.
D – E eu a sua… - disse dando uns passos em frente – mas tem razão, vamo indo a vamo vendo – abriu a cama – vou só desligar as luzes e já volto. Não adormeça sem mim – sorriu e desapareceu do quarto.
  Pus a coberta da cama para trás e deitei-me, senti que os lençóis tinham o seu perfume..fechei os olhos e inspirei fundo, sorri. Fui invadida por um conjunto de sensações que foram completamente interrompidos pela entrada do David no quarto. Ele foi tirando a roupa ficando apenas de boxers. Olhei-o de cima a baixo contemplando o seu corpo, e que corpo. Era de sonho, era perfeito..para mim era perfeito..
D – esta-me deixando sem jeito mulher…
OH MEU DEUS !!! Ele percebeu que eu esta coladissima a olhar para ele, encolhi-me na cama e desatei a rir.
T – Agora já sabes o que senti quando entras-te no quarto a pouco.
David riu-se  e entrou na cama.
D – Foi uma visão e tanto.. voce é linda, gostosa, meu deus, gostosa por demais – senti que ele estava um pouco nervoso -  dá vontade de te tocar, não sabe como me estou controlando, mas vou mostrar para você que eu te vejo muito mais para alem disso. Eu vou provar para você.
Eu senti-me bem, confortável, acarinhada, desejada……
T – já escolheram destino?
D – oi?
T – destino? Para as nossas ferias…já o escolheram? – disse sorrindo, e demonstrando que estava feliz por eles virem connosco.
D – trataremos disse amanha. Combinado?
T – combinado – disse-lhe passando a minha mão na sua face. senti-o a respirar fundo.
D – Dorme bem.
T – tu também, ate amanha.
D – ate amanha.
Senti-o a abraçar-me e a pousar a sua mão na minha cintura. Ao de leve furou por entre a camisola e ficamos pele com pele. Pareceu-me correcto…deixei-me ficar e adormeci.

domingo, 10 de outubro de 2010

capitulo 9

Fechei os olhos tentei sentir o seu perfume, aquela fragrância deixou-me louca, deixava qualquer uma louca, deslizei as minhas mãos pelos seus braços e senti-o arrepiar-se, sorri ao de leve enquanto encostava lentamente a minha boca a dele, puxei-lhe o lábio inferior suavemente, deixei-o..voltei a repetir e sorri mais uma vez provocadoramente enquanto lhe apertei os braços. Ele tentou puxar-me contra si para me beijar mais intensamente mas não deixei . voltei a aproximar-me e dei-lhe uma beijo ao de leve…
D – voçe quer-me matar mulher ? – disse suspirando.
Pus-me em bicos de pé tentei agarrar-lhe as costas o mais que podia, envolve-lo nos meus braços e dei-lhe o maior beijo que podia imaginar, ele apertou-me a cintura com força, senti-me toda a arrepiar e as borboletas do meu estômago estavam frenéticas, ele deslizou as mãos para as  minhas ancas e apertou-me contra si, nesse momento senti o seu coração a mil.
T – David estamos na rua….. – disse a sorrir entre aquele beijo.
Mas ele não parava de me beijar, agarrei-lhe os caracóis e voltei a chama-lo a atenção.
D – então me larga você porque eu não consigo parar.
Nesse momento trinquei-lhe o lábio e belisquei-lhe a barriga. Soltei uma gargalhada enquanto ele se encolheu. Aproveitei e afastei-me.
D – fiquei sem fôlego, mas não conseguia largar – ele olhava-me com desejo, mais uma vez com aquele olhar que magnetizava enquanto se voltava a aproximar e agarrou-me na mão – Vamo subir ?
T – David luiz não vou subir, já sei onde é que isto vai parar – ralhei amigavelmente.
D – vai parar numa conversa e num banho quente. Quero tentar perceber o que se esta passando connosco. Já não somos crianças para ficar nos pegando na rua assim sem explicação.
T – a verdade é que não te sei explicar o que se esta a passar. Não tenho respostas para te dar.
D – então vem só comigo! Fica esta noite…
T – David eu… - fui interrompida por ele, apanhou-me a chave do carro e guardou-a no bolso num impulso em que não tive resposta.. Sorri.
Subimos e enquanto estávamos no elevador ele se encostou a olhar para mim sem se mexer.
T – estas a olhar para onde.
D – estou tentando me controlar – fitava-me com o seu olhar.
Entrei no jogo dele e fitei-o também com um olhar provocador, meti as mãos na cintura.
D – não se mete nesse jogo comigo não, depois não se queixe quando eu ganhar.
T – quem disse que eu te deixava ganhar? – voltei a sorrir provocadoramente.
Vi o David trincar o lábio e a cerrar o punho. Deu um passo em frente mas nesse momento..”tiimmmm” o elevador abre e eu esquivei-me majestosamente.
T – ok, ok eu rendo-me !  Porta-te bem porque senao… _ fui novamente interrompida pelos seus lábios, que me encostaram a sua porta, e desta vez foi um beijo doce e ele passou-me a sua mão na minha cara e sussurrou.
D – lembra da primeira vez que você aqui esteve?
T – sim, tentei evitar que ficasses com um olho negro..já sabes como é quando te metes comigo – brinquei.
D – me lembro da nossa conversa, de tudo o que você disse e eu não queria te dizer agora, mas vou conseguir mostrar que sou um diferente….quero que você me conheça melhor, e vai ter oportunidade disso – disse num tom serio.
T – não estou a perceber e sinceramente estás-me a assustar um bocado com essa conversa.
D – Marta nos convidou, a mim e ao Ruben para ir com vocês uns dias para fora, de férias, eu não aceitei logo,  só vou se você quiser e quem sabe a gente encontra explicações que não consegue ver agora.
Fiquei a olha-lo sem resposta, fechei os olhos e passei a mão na testa, confusa. Ele encostou-se ao meu ouvido.
D – tenha calma, não se precipite e saia correndo daqui, não faça isso comigo outra vez por favor. Sem pressão se não quiser não vou e pronto.
Acalmou-me…
T – tenho a impressão que estamos a dar uma passo maior que as pernas.  Eu não te conheço bem, ate me fica mal dizer-te isto mas é verdade, isto são tudo impulsos, atracção física e isto raramente dá em qualquer coisa já para não falar que não fazes nada o meu género, e ir passar férias juntos? Assim do nada ?
D –ué, você já esteve mais intima comigo do que qualquer pessoa neste últimos meses. Não seja assim logo de primeira, dá uma oportunidade, eu sei que quero dar, vamos conhecer-nos melhor.
Neste momento saem do elevador duas raparigas que vinham também da noite, eram vizinhas do David, olharam-nos e lançaram um sorriso. Já vinham com uns copos em cima também e ouvi as palavras que menos queriam ouvir naquele momento e congelaram-me o coração que aos poucos com a insistência dele estava a começar de amolecer.
“ yeah David já a tens a porta, so falta convence-la a entrar “
Fiquei incrédula e fechei os olhos num impulso afastei-o enquanto me dirigi ao elevador.
“ desistências? Podes sempre contar connosco”
D – ta louca Sofia, que é que você ta fazendo? Cala essa boca só ta dizendo asneira – respondeu-lhes enquanto se dirigia a mim, mas a porta do elevador fechou-se antes que ele me alcançasse. Ainda ouvi ele a bater na porta.
T – Merda, merda, merda !!! ELE TEM A MINHA CHAVE DO CARRO!!! Guardou-a no bolso enquanto estávamos junto dele.
Esperei por ele na porta, pensei que ele vinha atrás de mim, mas não veio. Estranhei, mas tinha medo e vergonha de voltar para cima, e se aquelas quengas ainda la estavam ? enchi o peito e pensei “ vá miúda, és capaz”
Subi de novo…. Lá estava ele encostado a porta com as minhas chaves na mãos.
D – esqueceu de algo?
T – dá-me as chaves – estendi a mão.
D – Eu posso não ser o seu tipo de homem como você diz sem me conhecer melhor, mas eu sou um bom homem, meus pais me educaram bem, tenho princípios e muito respeito pelas mulheres. Tenho muito respeito e admiração por  ti…para não falar em outras coisas que se começam a crias dentro de mim cada vez que penso em você…por isso não vou continuar pedinchando para você um oportunidade, tem que ser mutuo! Me respeite também por favor…
Estendeu a chave para me dar, eu entretanto encostei-me ao elevador pensativa.
D – vai pegar ou não ?
Desencostei-me  estendi a minha mão mas apanhei a chave que ele tinha na outra mão, que era a de casa dele.
T – vamos entrar ou vais ficar para sempre aí parado!
Ele esboçou um sorrisão.


Comentem se gostarem, é sempre bom perceber se estão a gostar!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

capitulo 8

Estava a sentir-me um pouco perdida, não tinha o meu carro e estava sozinha em Lisboa não me despertava confiança nenhuma.” Tenho que apanhar um Táxi” pensei , não tinha o numero de nenhum e comecei por andar um pouco para ver se avistava algum. De repente senti um braço a envolver-me a cintura.
T – AI !
Soltei-me de imediato e quando me virei vi que era o David, senti-me logo mais protegida.
D – Você ta maluca!!! Vai saindo assim sozinha, sem dizer nada para ninguem? , vai ser mulherzinha para me dizer porque esta fugindo de mim ? te fiz algum mal? – disse-me com um ar chateado e a cada palavra que ia dizendo ia-me apertando mais contra si. Agarra-lhe a camisola com as mãos para responder.
T – mas tu estas a falar com quem ? vai com calma, não me fales assim. Eu quis vir embora, eu não quero ter nada contigo, tu não me conheces, isto só ía dar para o torto, e aquilo que menos quero e ter o meu nome chapadinho em todas as capas de jornais e revistas, intitulando-me como a nova conquista do menino de ouro do momento, ate me dá enjoos só de pensar..por isso larga-me já ! – Aquelas palavras saíram-me sem eu pensar, mal acabei aquele discurso idiota, fechei os olhos de arrependimento, mas voltei a cerrar os punhos.
O David largou-me de imediato, levantou o braço e fez sinal para o táxi parar.
T – David desculpa, fui muito bruta…..eu as vezes sou assim e falo sem pensar bem na maneira como posso dizer as coisas.
D – não fala nada não. Faça uma boa viagem para casa, e tem cuidado consigo, não te volto a chatear não.
Abriu-me a porta do táxi e ajudou-me a entrar. Fui a viagem toda calada. E quando estava para chegar a casa pedi ao taxista para voltar para traz, pedi desculpa e achei melhor ir buscar o carro da Marta. Entrei no carro dela, e pensei “ não aguento este aperto no coração, eu vou fazer uma loucura, seja o que deus quiser”  Liguei a Marta.
T – miúda já sais-te da lux ?
M – estou a sair mas ainda vou comer um caldinho verde ao sitio do costume e tu ? pensei que já estivesses em casa.
T – e estou quer dizer, quase que estava, quer dizer…bem não interessa. Preciso de um favor sem perguntas , pode ser ?
M – claro diz lá
T – estas com o Ruben?
M – sim, não estou a perceber, tu estas bem ?
T – estou mas quero ficar bem melhor… Preciso que me mandes uma mensagem com a morada do David.
M – AHAHAHAHAHAHAH – ouviu-se uma gargalhada. Claro eu peço ao Ruben e já te mando isso, agora não mas depois quero esta historia muito bem explicadinha.
T – esta bem, eu prometo – disse meia atrapalhada!
Passado poucos minutos o meu telemóvel tocou e la estava a morada dele. Inseri-a no GPS e dirigi-me ate lá.
Nem me olhei ao espelho apressei-me a sair e corri para a porta do seu apartamento. Parei respirei fundo e toquei a campainha, esperei e ninguém me atendeu.. “ por favor não estejas já a dormir…. Precisava de esclarecer tudo o que se tinha passado senão não dormiria” voltei a tocar mas continuei sem resposta. Não acredito, voltei costas e comecei a andar para o carro, quando vi o seu carro a chegar. Ele avistou-me e saiu logo do carro, estava a andar na minha direcção quando parou e abriu os braços.
D – o que é que você quer de mim?
Eu aproximei-me dele e respondi.
T – de ti não quero não nada…eu quero-te mesmo é só a ti.
Dei um passo em frente, pus-me em bicos de pé e puxei a sua camisola e disse – beija-me!
D – Não beijo não – disse zangado mas com os seus olhos sedentos por um beijo meu.
T – beija-me! Puxei-o ainda mais contra mim.
D – já disse que não!
Passei os meus lábios muito suavemente na sua boca e sussurrei – Desculpa! Afastei-me depois do pedido, cabisbaixa, nesse momento ele puxa-me pelos braços agarra-me a cara com as ambas as mãos e disse.
D – Aonde é que você pensa que vai? – desliza as suas mãos pelos meus braços e acaba rodeando a minha cintura – Me beija….
(continua)


Se gostarem comentem J

domingo, 3 de outubro de 2010

capitulo 7

Não conseguia respirar, fui apanhada num beijo repentino e ardente, afestei-o com as mão para trás...
T – PEDRO !!! mas o que estas a fazer ?!
P – desculpa, já bebi demais e não consegui evitar – pos-me as mãos na cabeça – não tenho pensado em outra coisa, não me tens saído da cabeça, e os nossos tempos, nós os dois como éramos.. Eu era tão feliz, éramos, eu sei que tu também.
T – Pedro isso foi a muito tempo atrás - disse-lhe passando as minhas mãos nas dele  - vais sempre estar presente na minha vida, vou sempre olhar para ti de maneira diferente, mas não estragues  tudo, eu já não sinto o mesmo e tu também não, apenas somos uma bela recordação do passado. Mas este não é o sitio para falar-mos disto, depois resolvemos este assunto – disse-lhe virando costas, e nesse mesmo minuto parei em frente ao Ruben ao David e a Marta que estavam colados quietos, impávidos e serenos a olhar para mim.
T – o que foi ? Nunca viram ? Eu não tive culpa, ele é  que me agarrou.. E em vez de tarem aí parados a olhar para mim eram bem mais inteligentes se me tivessem ajudado.
A marta abriu os braços como quem diz “ok ok , não te exaltes”
M – Miúda tu é que sabes da tua vida, aqui ninguém te esta a julgar, aliás já passou, vamos é dançar e continuar a diversão.
D – eu vou buscar uma bebida ao bar..- disse com um ar aziado.
T – outra vez ? não me digas que me vais virar as costas outra vez? Vais fugir com a azia de novo…  - disse-lhe olhando nos olhos e gesticulando expressivamente com os braços .
D – você so pode tar gozando com a minha cara, e qual é o seu problema de eu lhe virar as costas hein ? um dia parece que quer a  minha companhia mas no outro já não ..nao sou o cara ideal para você ir brincado, quer provocar? Vai saindo provocando o seu amiguinho vai.. – cada palavra que ele dizia cada passo que dava na minha direcção, ficou bem junto da minha cara, eu estremeci com a situação
T – È que só podes tar a brincar comigo… - Aproximei-me ainda mais os nossos narizes tocaram-se levemente – queres falar em provocar, deixa-te estar que também gostas pouco gostas, ai não desculpa és o menino perfeição, angelical  que não faz mal a uma mosca. Mentiraaaaa és homem…és igual a todos os outros, só porque és alto e espadaúdo, com uns caracóis fantásticos… - fui interrompida pelos lábios dele, as suas mãos agarraram a minha cintura com força e puxaram-me para junto da sua . Envolveu-me com um braço, deixando-me presa, impedindo-me de fazer qualquer movimento, a outra mão deslizou as minhas costas,  estava com a mão pesada parecia que queria sentir cada centímetro da minha pele, só parou no meu pescoço, aí já com um movimento mais leve. À medida que a sua mão foi chegando ao meu queixo os seus lábios perfeitos foram enfraquecendo a sua força contra os meus , ficando encostados finalmente só ao de leve, deu-me um toquezinho com a língua no meu lábio superior e o beijo terminou. Abri os olhos e ele ainda tinha os dele fechado 1 seg depois também os abriu e ficamos assim um a olhar para o outro  sem saber explicar aquele momento. Ainda tinha o meu corpo a fervilhar, ainda sentia o meu peito dormente…aquele beijo foi uma explosão. Olhei bem para ele sem dizer uma palavra, reparei como o contorno dos seus lábios era perfeito, vi como o brilho dos seus olhos realçavam qualquer luz que a discoteca tivesse, olhava para eles e conseguia vê-lo, eram o espelho da sua alma, ainda via uma pessoa insegura e com os seus medos, pela primeira vez consegui ver um David diferente. Dei um pequeno passo em frente que chegava para deixar de existir qualquer distancia entre nos, deslizei as minhas mão pelo seu peito, pelo que imediatamente ele se prendeu a minha cintura novamente, comecei por apenas encostar os meus lábios novamente aos dele, as minhas mãos percorreram os seus braços , e ele puxou-me contra si, eu deixei-me encostar completamente a ele, e beijei-o com todo o desejo que sentia, agarrei-lhe os caracóis de entusiasmo, estava completamente entregue aquele beijo, já não conseguia respirar direito e tive que me afastar breves milímetros….
T – Preciso respirar, estou a ficar tonta, bebi demasiado… - passei a mão na cara.
D – Precisa de alguma coisa? Quer que eu pegue uma água para você?
T – não, assim vou ficar enjoada…foi tudo muito intenso…estou um pouco atordoada.
D – Foi o melhor beijo de toda a minha vida… Não sei explicar para você o que me deu, mas pela sua resposta pelo menos também gostou, nem que fosse só um pouquinho.
UM POUQUINHO ????? eu duvido que alguma vez na minha vida fosse ter outro beijo assim. Eu não podia ser fraca, eu não podia cair aos pés dele.. “Lembra-te sempre Tânia, pessoas como ele têm sempre tudo o que querem, e por isso fartam-se rápido, tudo aquilo ía ser mais uma aventura, não me queria meter em confusões, não agora..”
T – foi um bom beijo, cheio de desejo….mas o álcool tem disso mesmo, desculpa isto não devia ter acontecido.
O David olhou-me surpreendido.
D – sua boca esta falando uma coisa e seus olhos dizem outra. Não se afaste de mim não, eu vou pegar um refregirante para você e vamos conversar calmamente sobre isso noutro sitio. Me espera aqui.
O David dirigiu-se ao balcão e eu deixei-me ficar ali, estava cheia de pensamentos e duvidas, fui ficando nervosa e num impulso dirigi-me a porta. “ tenho que sair, tenho que ir embora”
Peguei no telemóvel, mandei uma mensagem á marta e disse “ peguei um táxi e vim para casa, foi um dia de emoções fortes, estou cansada mas diverte-te amanha falamos”
O David voltou, procurou por mim com uma cola e uma agua na mão, olhou para todo o lado não me viu, pousou a cola na mesa mais próxima  e pensou ao mesmo tempo “ Você não é mais teimosa que eu não.” Entregou o cartão ao porteiro e saiu da LUX..





Se gostarem comentem :)

sábado, 2 de outubro de 2010

Espero que gostem, nao sei se a minha fic tem agradado as meninas, por isso se gostarem comentem, deixo ao vosso critério. se nao gostarem paro e continuo a ler as restantes fics que tambem estao *altamente..beijinhuu

capitulo 6

Quando ouvi o elevador a chegar ao 0, respirei bem fundo, afinal não sabia bem o que lhe ía dizer, só sabia que aquela situação toda o tinha deixado abatido e que o facto de ele ter ficado assim tinha mexido comigo. Abri a porta do prédio e procurei-o, quando finalmente o avistei já ele estaria a arrancar no seu carro rumo a casa. Senti um grande aperto no peito, até que me apercebi, não tenho motivos para estar assim, quem é que ele pensa que é? devo-lhe alguma coisa ? AH QUE SE LIXE…voltei para cima, onde estavam os 3 sentados no sofá a relembrar memorias, e nesse momento o Ruben olhou para mim com uma ar misterioso , eu devolvi-lhe um encolher de ombros e abanei a cabeça. Sentei-me ao lado deles e participei na conversa.
Passadas umas duas horas o Pedro decidiu deixar-nos descansar e despediu-se, deu-me um beijo na testa e sussurrou-me ao ouvido “podes sempre contar comigo” e eu agradeci-lhe “ obrigada por tudo, eu digo o mesmo “ sorri-lhe e ele saiu.
T – Bem pombinhos vou deixar-vos namorar a vontade, estou cansada e quero-me deitar.
M – vai la sis, amanha acordo-te ok ?
Fui-me deitar e vi o quanto eles sorriram ao pensar que iam ficar sozinhos.
M – O que se passou com o David ?
R – acho que ele vinha para a ver, acabou por ver o que não queria.
M – se ficasse mais 5 minutos ía perceber tudo o que se passou.
R – o David também não tem um feitio fácil é  muito teimoso,  mas não temos nada a ver com isso…chega cá – disse puxando-a para si.
Fui dormir descansada, suspirei e disse, mais dois dias e estou realmente de ferias.
Acordei com a Marta a saltar para cima da minha cama.
M – good morning princess, wake uppppppppppp!!!!
T – detesto quando me acordas a transbordar de alegria – mandei-lhe uma almofada.
M –Não quero chegar atrasada hoje é o ultimo dia dos miúdos , vamos ter o Luis Filipe a entregar-lhe pequenas medalhas e uns troféus. E os jogadores também vão estar presentes para lhes entregar uns brindes, assim como os pais dos nossos meninos. Tenho tanta pena já vis-te? Já me estava a habituar a eles… vá não quero pensar muito nisso agora, começa-te a arranjar, já sabes o que vais vestir?
T – Achas que já pensei nisso ? Olha marta quero-te fazer uma pergunta, será que era possível eu dar uma palavrinha aos pais do João no fim da cerimónia?
M – claro que sim. Vá despacha-te lá..vou-me arranjar!
Fiquei sentada na cama a pensar no que iria usar..optei por  uma saia branca, uma camisa que dava um pouco mais de formal a coisa, e uns sapatos de saltos. Ainda não tinha usado nenhuns desde que estava em Lisboa, tinha andado sempre um pouco mais confortável. Apanhei o cabelo, deixei-o assim com um aspecto mais solto. Olhei-me ao espelho…  

Nada mal pensei…

Fui á procura da Marta, estava igualmente bonita, mas ela tinha optado por umas calças justas e umas botas, também com uma camisa e um casaco de cabedal a condizer com as botas e a mala.
M – UAU.. – piscou-me o olho.
T – bem vamos lá estamos mesmo em cima da hora.  Saímos as duas.
M – leva o meu carro, vou contigo.
T – então porque?
M – porque depois vamos sair para festejar, não vou desperdiçar este look todo so para impressionar o presidente e os pais dos meninos. Miuda hoje vamos para os copos.
T  - Ai sim e eu é que tenho que levar o carro?  Isso quer dizer que não posso beber.
M – Isso depois resolve-se, para já não em apetece conduzir.
Chegamos ao estádio  ainda um pouco cedo faltavam cerca de 30 minutos para a hora marcada, quando estávamos a entrar no estacionamento cruzamo-nos com o carro de Ruben que vinha acompanhado pelo David. Senti o meu coração a bater mais forte, ele fez sinal para estacionar-mos o carro ao lado do dele.  E claro foi o que eu fiz. A marta saiu logo do carro e dirigiu-se a ele.
R – Hey estas mesmo gira hoje..isso é tudo para quem ?
M – para causar boa impressão, e não nos vínhamos apresentar no ultimo dia de fato de treino – disse com ironia porque eles estava com um do Benfica.
R – Giraça – disse mais baixinho enquanto lhe passava a mão pela cara – trouxes-te o teu carro?
M – sim, mas veio a Tânia a conduzir não me apetecia nada.. também tinha que ser  - disse olhando para o David – o carro da Tânia não ficou pronto na hora, so mesmo amanha, por isso é que o Pedro ontem a foi levar a casa – fez-lhe uma expressão como quem diz, fos-te um otário – Mas sim viemos um pouco mais formais para causar um bom impacto.
D – Muito profissional, da vossa parte, mas claro não esperaria outra coisa, vosso trabalho foi muito notório em campo, tenho a certeza que o presidente o irá reconhecer – David desviou o olhar enquanto me procurava muito discretamente a sair do carro. Fechei o porta luvas de onde tirei  a caixa para guardar os meus óculos de sol, meti-os na mala e saí do carro, fechei as portas e fui ate eles. Senti o olhar do David a percorrer-me todo o corpo, cada milímetro dele, eu estava de óculos por isso ele não me viu que todos os passos que dei foi a olhar para ele. Senti-me toda arrepiada, senti-me desejada…ele retirou os olhos de mim e virou-se para o Ruben.
D – vamos indo? Ainda tenho que passar no departamento médico.
T -Olá pessoal, preparados para o ultimo dia?
R – Maravilha, uns dias de descanso, vai ser óptimo, estou preparadíssimo.
T – David, melhoras-te da tua indisposição ontem ?
David olhou para mim com os olhos bem abertos, pensei que me ia mandar para outro sitio.
D – estou sim, não há nada melhor que uma boa noite de sono para aclarar umas ideias.
T – mas estavas com duvidas de alguma coisa?
D – Nada não deixa para lá, nada do seu interesse.
T – A azia deixa-te bem mais bonito – disse virando a cara e começando a andar em direcção a porta.
D – aziado eu ? so pode estar brincando, não tinha porque ficar assim não – começou andar atrás de mim, mais uma vez sabia que os seus olhos me percorriam, ele sorriu provocadoramente,  chegou-se por trás de mim e mais baixinho disse – isso tudo foi para me provocar?
Ao entrar-mos no corredor, olhei para ele e respondi.
T – porque? Deu resultado ?
O David passou-me a frente e ao virar para o lado oposto do meu disse.
D – Isso você vai descobrir – trincou o lábio e sorriu expressivamente.
Não consegui deixar de rir, achei piada a expressão dele.  A marta apanhou-me a meio caminho e riu-se.
M – já vi começar por menos miúda.
Abraçou-me e sorri-mos as duas. Entramos na sala e sentimos os olhos postos em nós, todos os pais nos vieram cumprimentar, agradecer e felicitar-nos pelo nosso trabalho.
Aproximei-me dos pais do pequeno João , pedi 5 minutos de conversa. Eles acederam prontamente. Na conversa tentei perceber se o João era tratado com carinho e compreensão em casa e tudo me apontou de forma a que eu fica-se mais descansada. Aquele miúdo era especial, inteligente, sabia que de alguma forma aquela não seria a minha despedida com ele.
Nesse momento em que estava reunida com os pais dos meninos, entrou o José Filipe vieira, presidente do Benfica acompanhado pelos 3 futebolistas que desde inicio acompanharam este projecto, o Fabio Coentrão, Ruben Amorim e o David Luiz claro. Voltei o meu olhar para ele, e logo reparei que este apressou-se a ir dar uma abraço no João, fez-lhe também umas festinhas no cabelo.
Sentamo-nos todos e luís Filipe começou a falar.
(….)
LFV – Desta forma agradeço a toda a equipa que participou neste projecto, e de alguma forma ajudou a concretizar todos os objectivos pretendidos para estas ferias desportivas. Sendo assim, e tendo este projecto uns resultados tão satisfatórios, esta não será as únicas ferias desportivas organizadas pelo Benfica, o que quero dizer é que este projecto será alargado as ferias de verão e de natal. E agora chega de formalidades e vamos aos prémios.
Sorrimos todos e batemos palmas.
 Levantei-me fui em direcção da Marta e dei-lhe um abraço
T – Bem pensado, obrigada miúda, adorei fazer parte de tudo isto.
M – foi um prazer repartir isto contigo, não encontraria ninguém melhor.
Neste momento, o presidente direcciona-se a nós .
LFV – foi  muito gratificante ter-vos connosco neste projecto, desta forma queria propor-lhes que continuassem. Precisamos de pessoas como voçes, jovens motivadas e cheias de vivacidade. Novas ideias e porque estes garotos não pensam sé em futebol.  A Marta tem uma licenciatura em Psicologia não tem ?
M- tenho sim, Psicologia do desporto.
LFV- perfeito então, mais tarde voltaremos a ter esta conversa de acordo? Agora é tempo de relaxarem, preparamos um pequeno lanche na restaurante do estádio. Ate já
T – é miúda paraçe que já tens um grande tacho aqui no SLB deves tar delirante não ?
M – estou de cair para o lado miúda, isto é uma oportunidade única, então e tu ? mudavas-te para  Lisboa ?
T – Para já não, ainda tenho o meu curso para acabar, mas com certeza dava-te uma ajuda em projectos como estes, mas assim a curto-prazo.
M – Bem ate podíamos ir ate ao restaurante, mas estamos oficialmente de férias, acho que devíamos era sair para outro sitio. Que dizes ?
T – Bota, quero descontrair, mas ainda são 18h que pensas fazer ?
M – Vamos a ao cinema esta em estreia uma comédia que estou  mortinha para ver.
T – vamos lá depois vamos jantar ao indiano no bairro alto, aonde fomos da ultima vez, lembras-te aqueles shot´s  são brutalissimos.
M – bem parece que já temos tudo planeado.
Saímos bem alegres do estádio, tanto eu como a Marta tínhamos posto o telemóvel em silencio por isso nem nos lembramos que existiam.
(no restaurante do estádio do Benfica)
R – Estava a espera de ver por aqui a Marta, mas não sei dela.
D- da uma ligadinha para ela e descobre logo.
R – claro..e tu não tens interesse nenhum em saber onde elas estão não é ?
D – não zoa comigo não garoto, tenho interesse sim,  deixa-mos uma conversa a meio.
R – mano, estas a ficar apanhado pela Tânia ?
D – Ah não sei não, é muito cedo para te dizer se sim ou se não, mas que há algo que me atrai para ela, la isso é verdade, mas não sei mano, ela é fera, não é fácil não.
Ruben deu-lhe uma palmada nas costas e mexeu-lhe nos cabelos,” vou ligar á Marta quero saber onde anda  a minha miúda”, não atendeu…guardou o telemóvel e pensou em tentar mais tarde.
Já estávamos a sair do cinema quando vimos dois miúdos a passar com duas camisolas do Benfica, uma com o numero 5 e outra com o numero 23, David luiz e R.Amorim, sorri e toquei na Marta que achou tanta piada que resolveu tirar-lhe umas fotos enquanto os miúdos estavam de costas. Depois apercebeu-se da chamada do Ruben. Ligou-lhe de volta. 
M – estive a falar com o Ruben, os rapazes também vão sair hoje, disse-lhe que depois encontrávamo-nos na LUX.
T – mas será que todos os dias me impinges aquele homem para cima de mim?
M – no dia em que me disseres que não gostas eu paro.
T – agora vamos masé jantar e ir para os copos.
Quando acabamos de jantar levantei-mo para ir a casa de banho e apercebi-me que já estava um pouco tocada. Depois do restaurante, fomos para um bar á qual chama-mos de rua e sempre que eu estava em LX e saiamos para a nigth esse bar era obrigatório, desse por onde desse, o rua era obrigatório, bebemos umas caipirinhas e mais uns shot´s, pensamos em ir ter com eles.
T – não sei se consigo pegar no carro Marta, se a bofia me manda para é o  nosso fim miúda, bebemos muito.
M – tens razão, ainda é tão cedo e já não aguento os pés.
Partimo-nos as duas a rir agarradas uma a outra. Que figurinha pensei.
M – já sei vou ligar ao Ruben e ele vem-nos buscar.
“Estou? Estas-me a ouvir ? onde estas ? humm ok, pensei que me pudesses vir buscar mas sendo assim, deixa para lá, ok se puderes faz isso.Até já.
M – eles já estão na LUX, mas vão mandar um táxi para nos buscar.
T – ai que figura triste, vão logo pensar que estamos com os copos.
M – eles não pensam isso, já tem a certeza disso – disse sorrindo
Apanhamos o táxi e la fomos nós entre brincadeiras e gargalhadas, chegamos e entramos na  LUX. De repente senti umas mãos bem grandes e quentes a pousarem sobre a minha cintura, olho para trás e fiquei sem fôlego…..