capitulo 13

O ruben e o Dvid entreolharam-se como se estivessem num beco sem saída e a verdade é que estavam mesmo.

D – Ah vocês não nos vão deixar aqui com as troxas todas, ainda por cima estou morrendo para ir a casa de banho…- esbogalhou o olhar para o Ruben…

R – sim e alem do mais eu quero ir comprar uns snacks, os do avião são caríssimos.

Eu olhei para a Marta confusa.

M – e desde quando é que te preocupas com o dinheiro que gastas em snacks no avião.

D – Galera vou indo no banheiro não aguento mais – deu-me um beijo na testa mas senti-o muito tenso.

Pouco tempo depois o David voltou, sentou-se a meu lado e pegou no telemóvel. O Ruben e  a Marta  foram comprar os snacks. Estava sentada de perna cruzada com a cabeça no ombro do David mas ele não me abraçava e não me acariciava como o normal. Olhei-o de lado e sem me mexer perguntei-lhe.

T  - o que se passa, e não digas que não é nada..odeio quando me fazem isso! – olhei para o chão.

Senti o olhar do David pousar em mim em silencio, desencostei a cabeça do ombro dele e fitei-o.

“ senhoras e senhores o voo em direcção em …..” – fomos interrompidos pelo aviso de embarque.

R – mesmo a tempo, temos de ir.

O David deu-me a mão e beijou-me a testa. Segui atrás dele, alguma coisa se passava eu sentia.

Entramos no avião, eram 12h de viagens, tomei um comprimido para adormecer, era a melhor maneira que eu tinha de resolver aquela situação deixava-me nervosa.  Não falei mais com o David e aquela situação incomodava-me imenso estava-me a enervar e acho que por breves instantes arrependi-me daquelas ferias. Senti os meus olhos cerrarem-se e em poucos instantes adormeci.

O David olhava-me muito sereno e pensativo enquanto dormia…

M – Há alguma coisa que lhe queiras dizer?

Apercebeu-se que marta reparava na maneira como me olhava.

D – nada de importante não….

M – não é o que parece! David sinto que lhe queres dizer algo, alias sinto um clima muito estranho entre ti e o Ruben e sinceramente começa a preocupar-me um pouco.

O David abriu uma mochila que trazia com os bens pessoais, e retirou uma revista.

D – é isso aí – o Ruben deu a mão á Marta – Talvez você me possa ajudar, porque eu não sei como lhe dizer, e só vai piorar teimosa como ela é – olhou-me de novo – ela vai-se passar….

M – Mas que grandes filhos da mãe !!!!!!! Eu não acredito que maneira fria de nos tratar. Como se vocês fossem os maiores do mundo e nos as coitadinhas. TU É QUE TENS SORTE EM ME TER CONTIGO RUBEN AMORIM.

D – E eu quero ela para mim… - desta vez encostou a cabeça no meu ombro e fechou os oslhos, enquanto a Marta e o Ruben brincavam. A um certo ponto, dormiam os 4, antes a Marta tinha posto cuidadosamente a revista de novo no saco do David, não queria aquilo perto dela. Aterramos, mas pouco tempo tivemos para raciocinar, dirigimo-nos para uma avioneta alugada que nos levaria até a ilha em questão.  Eu sempre fui uma pessoa de sentidos muito apurados e a estava deprimida, o David não me estava a transmitir confiança nenhuma. Sentia um friozinho na barriga…entramos num jipe que nos levou ate ao hotel, mal chegamos não consegui fechar a boca! Meu Deus como era bonito…..

http://www.youtube.com/watch?v=mXIruR7BpRQ  ( video do sitio e hotel inclusivie para onde nos iamos)

O David rodeou as suas mãos na minha cintura e sussurrou-me “ aqui vamos ser felizes” e sorriu.

 Adorei ter ouvido aquelas palavras , mas aquela estranha sensação ainda lá estava. Fomos dar entrada no hotel, e foi nesse instante que reparei na cara de cúmplices da Marta e do Ruben, entregaram-nos um cartão de acesso para as mão “006”..

T – MARTA !! COMO RESERVAS-TE OS QUARTOS????

M – Tem la calminha… Eu quis ficar com o Ruben só na te disse antes para não desistires da ideia, e reservei uma suite para ti e para o David, masssss tem duas camas e ainda um separador corrente entre elas, tudo muito chique e convencional..vais amar!!! Não achei justo ficarem sozinhos em um quarto por favor crianças.

R – sim voçes só têm é que se amar assim como a gente – Agarra na Marta e começa aos beijos e andar para trás, puxando-a com ele – nos vamos conhecer o nosso quarto e vocês deviam fazer o mesmo  - sorriu.

D – eu axo que sim, você não acha ?

Sorri, rodeei as minhas mãos no seu pescoço  e sussurrei-lhe no pescoço “ não consigo pensar em outra coisa”  o David pegou-me ao colo em gesto de noiva e levou-me assim ate ao quarto, quando entramos ficamos maravilhados. Ele já estava mais habituado que eu, por isso não deu tanta importância…..

Sentei-me na beira da cama e senti a suavidade das colchas e dos lençóis, olhei a janela, enquanto o David saia do wc e me disse.

D – você ainda não viu aquela banheira não! Vai la e ve se pensa no mesmo que eu – disse com um ar matreiro.

Levantei-me, e ele agarrou-me, uma mão pela cintura e outra pousava nos meus olhos, dirigiu-me ate á casa de banho e foi-me tirando a roupa com a mão que antes me pousava na cintura. Virou-me para si…” eu te adoro, estou feliz de você estar aqui comigo” eu sorri-lhe de volta e toquei com o meu nariz no seu.

T – Gostava realmente de saber como esta banheira funciona….

O David virou-me para si e beijou-me freneticamente, começou a tirar-me a roupa com força, via-se que estava impaciente e as suas mãos percorriam-me todo o corpo, comecei a aquecer, agarrava-lhe os caracóis e apanhava-lhe a cara enquanto o meu corpo balançava de tanto que o David lhe mexia, oh era nas côxas e subia para as costas, ou era no rabo e encostava-me com força contra si. Desci as minhas mãos e abri-lhe os botão das calças, desci rapidamente as mesmas e os boxers e toquei-lhe no pénis, agarrrei com força, puxava-o para mim, e a cada movimento o David gemia e tentava beijar-me cada vez mais, apanhou-me os seios e entre lambidelas e suave trincadelas, despimo-nos por completo. Ele pegou em mim, as minhas pernas abriram-se e rodearam-lhe a cintura, entramos para dentro da banheira com esta já a meio, com agua de temperatura amena… deitou-se ele e deitei-me eu em seguida em cima dele, e fizemos amor ou sexo, como lhe queiram chamar.

T – Mas porque é que eu não te consigo resistir – dizia já com a cabeça debaixo do chuveiro e já em pé.

D – meu amo porque eu sou irresistível.

T – pronto já ca faltava, a tua mania so me da vontade de ir ali vomitar 5 segundos  - dizia enquanto  enxaguava a cara, ele levantou-se e abraçou-me – tava mesmo a precisar de uma esponjinha  para me lavar as costas – ri…sentia-me feliz com ele ali ao meu lado. Brincamos assim debaixo de agua durante largos minutos ate que decidi sair.

D – saio já atrás de você, so dar um jeito aqui aos caracóis, ficar gostosos só para você.

Saí enrolei-me numa toalha de banho e dirigi-me ao quarto, que confusões de malas andava  a procura da minha e quando peguei na mochila do David para a meter de lado e separa-la da minha, a revista caiu ao chão ainda meia enrrolada..

D – Tania me trás o hidratante que esqueci por favor…..ta-me ouvindo? Taniaaaa? – sai do banho enrolado também na toalha e deparou-se comigo sentada na beira da cama a olhar aterrorizada para a revista, não acreditava no quanto aquele artigo denegria a minha imagem, a minha fotografia teria sido tirada do meu facebook com certeza, eu reconhecia, aproveitaram e mais em baixo estava umas fotos minhas numas noites com os meus amigos, fotos de bebedeiras, do meu ano de caloira das primeiras festas lá em casa. Puseram tudo na revista alegando a minha agitada vida e que era a típica acompanhante de um jogador de futebol, facilitaria tudo, a minha vida social e seria uma pequena distracção para o David. “ não lhe são conhecidos romances estáveis o que indica que o nosso menino de ouro estará na mãos de uma mulher boémia, talvez interesseira que so quer dar nas vistas e ser o centro das atenções”  dizia numa frase e ainda mais para a frente “ apenas se conhece um namoro a David luiz, a pequena carolina que todos sabemos ser o primeiro e único amor de David, será esta nova conquista uma maneira de o jogador superar este grande amor ? “ Mandei a revista para o chão, incrédula.  Senti o David dirigir-se a mim e sentar-se ao meu lado, tinha pegado no telemóvel para ligar a minha mãe. O David pos-me a mão na perna e eu levantei-me de seguida, naqueles instantes não suportava o toque dele…

T – Mae – disse entre lágrimas – sabes de alguma coisa ?

Mae – já vi as revistas Tânia, não quis acreditar quando li tudo o que disseram sobre ti, como é possível teres-te exposto desta forma. Hoje já vieram falar comigo a perguntar o que se passava! Escondeste-me tudo isto e venho a saber por estas revistas e por as outras pessoas…

T – mãe eu percebo-te, desculpa mas eu não sabia…eu não sabia…- comecei a soluçar e pus as mãos a cabeça.

Mae – agora também não adianta, gostaria que viesses ao porto antes de ires para Leiria depois das ferias.  Esta historia não pode ficar assim, sempre te demos liberdade e confiamos em ti, es uma mulher….mas quero esta historia bem explicada, afinal ainda somos a tua família, tens que respeitar o nosso nome!

T – tens toda a razão mãe, e se já não tivesse tudo pago, iria hoje mesmo para o porto.

Mae – também mereces as tuas ferias, disfruta, este problema será resolvido depois.

T  - e o pai já viu?

Mae – é a tua sorte, o teu pai esta em Marrocos, so volta daqui a 9 dias, foi em trabalho. Mas quando ele chegar não lhe vou esconder isto, por isso gostarias que estivesses aqui.

T – com certeza mãe.

Mae- agora va, e diverte-te com a Marta, beijo ate amanha. Vai ligando.

Desligou-me o telemóvel, a minha mãe era sempre super educada alias, boa etiqueta corria-lhe sempre no sangue. Estava destroçada, não conseguia olhar para o David….

T – a quanto tempo sabias disto?

D – vi quando fui buscar pão para o seu pequeno almoço la em minha casa.

Olhei-o bruscamente…

T – e durante este tempo todo não houve nenhum minuto disponível para me contares? Tivemos tempo de dsair de Portugal, vir para o hotel, ainda fizemos sexo e tu nada ????? NÃO ACREDITO NISTO – começei a vestir a primeira coisa que vi a frente.

D – me escuta é lógico que te ia dizer tudinho, mas quis apenas apanhar você num bom momento, caso contrario você não viria mais nestas ferias, eu sei disso…que é que esta fazendo Tânia.

T – estou a sair daqui o mais depressa possível.

D – tem calma vamos conversar…

T – não há nada para conversar.. Isto é a nossa historia, umas fodas aqui e ali, uns beijos e nada mais, isso eu já sabia agora Portugal inteiro escusava de saber.. Sabes o que faz isso de mim ?? não sabes pois não.. mas eu digo-te.. UMA OFERECIDA, UMA PEGA !!!

D – eu não estou acreditando no que voce disse.

T – eu não acredito que me escondes-te isto como se nada se passa-se, o que te interessava era que viesse nesta viagem,  sabe-se lá para que….

Bati a porta e saí o mais depressa que pude.