terça-feira, 8 de março de 2011

capitulo 39

Apoiei o fundo das minhas costas numa cadeira e esperei muito nervosa que ele entrasse. Quando a porta se abriu vi-o no mesmo estado que eu, um pouco expectante e nervoso e talvez mais suado LOL. Esboçou um sorriso luminoso e ajeitou um caracol que estava mais teimoso e cismava em chatear-lhe a vista, eu sorri de volta. ele aproximou-se mais um pouco e ainda meio receoso disse-me

D - Vejo que conheceu a minha mãe, corri para os vossos sítios no fim do jogo..ela me disse que voce estaria aqui...

T - Pois tambem, nao sabia bem para onde estava a vir, apenas segui as instruçoes dela - encarei-o - precisava de falar contigo, isto é se puderes claro.

D - Claro que sim, sempre ! Me dá só um tempinho para tomar um banho e levar os meus pais no aeroporto e a gente podia ir jantar.

T - Não, é melhor não, leva os teus pais ao aeroporto, despedes-te deles com tempo fica a vontade. Preferia convidar-te para lanchar amanha. - sorri-lhe mais uma vez e ele apesar de ter retribuído o sorriso de volta, desta vez foi menos expressivo e mais apagado.

D - Se é o que voce que né..Gostava muito de jantar com voce hoje - mostrou-se mais cabisbaixo

T - Por algum motivo especial ? Posso nao me estar a lembrar de alguma coisa - mordi o labio e olhei para ele como se fosse pedir desculpa

D - O unico motivo é porque morro de saudade sua, nao sei mais como lidar com isto não ! - notei uma certa aflição no seu tom de voz, como se engasgasse - Mas ta bom vamo lanchar.

T - Entao fica combinado, passo a buscar-te aonde ?

D - Eu pego voce em sua casa, eu lembro bem de onde é.

T - Ok - sorri e dirigi-me á porta passando por ele, ele rodopiou ficando na posição em que eu estava inicialmente, mas quando cheguei a porta e pousei a mão na maçaneta hesitei.. - Gostei de te ver jogar.

D - obrigado.. Foi a primeira vez que voce veio, ce nunca quis..portista né, fazer o que.. - sorriu-me,mas logo esse sorriso desapareceu - mas foi muito importante para mim que tenha vindo.

T - De nada, foi um prazer, Então ate amanha

D - Ate amanha - levantou a mão em gesto de despedida, saí e bati a porta devagarinho ainda com o coração nas mãos.

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(David)

Quando a porta bateu, senti o embate no meu coração, estava a começar de ficar aflito, eu nao sabia como lidar com toda esta situação, a saudade dela me matava, eu estava tentando manter-me frio e ir com calma, dar o tempo dela e esperar...esperar por um milagre...Sai da sala ainda de olho no chão e fui directo po balneário tomar um banho, senti a agua batendo no meu corpo, sentia cada musculo relaxando, deixei a cair  a cabeça, batendo no azulejo e a agua foi escorrendo o meu corpo, pensei em tanto momento que estive com ela..lembrei da barriga dela, daquela barriguinha perfeita..bateu um desespero, chorei e so parei quando senti alguem vindo na minha direcção. Era o mano e o javi, vinham brincando, mas notaram no meu estado. Apressei-me a sair do estadio, pela primeira vez, nao quis ir ter com ninguem queria tar um pouquinho com a minha mãe que ja me esperava em casa, para ir po Brasil, Deus me perdoe mas eu queria fugir de tudo isto, iria com eles num piscar de olhos.

D. Re - ce nao ta nada bem filhão - passou-me a mão na cara.

D - Me diz como ficar, por favor me diz porque eu nao aguento mais.

D - Re - Ce nunca fica né, mas tem que por a bola pa frente, eu sei que é dificil mas tem que ser....vem cá !

Me deixei ficar abraçado a ela o mais que pude, ate a hora que tive que deixar eles no aeroporto, como doeu.. Precisava tanto deles do meu lado...
O mister deu o dia seguinte de folga, estava ansioso pela hora de ir ter com ela, por isso deitei na cama para dormir, tava cansadao.mas na conseguia, por impulso levantei e fui no computador, revi as nossas fotografias do tempo que a gente esteve junto, nao tinha muitas, ela nao curtia muito tirar foto, Os nervos se apoderaram de mim e fechei logo o portatil...Deitei frustrado, deitei sem um pedaço de mim.
Fartei de sonhar com ela, acordei como deitei,,frustrado...Nao tinha posto despertador no dia anterior por isso dormi muito, mas tambem tava precisando.  Levantei, fiz umas coisinhas e fui preparando para o lanche com ela, eu sei que nao devia mas nao me sentia feliz, sabia que a cada dia que estava passando eu estava perdendo ela... No instante que pus o carro trabalhando, e rumei a casa dela deu um aperto, tinha um pressentimento. Quando estava chegando ela tava la me esperando a porta, simples de cabelo solto que esvoaçavam um pouco, levantou sua mão acenando-me e eu nao pode evitar de lhe sorrir, parei do lado dela e ela entrou, senti o seu perfume se alastrar por todo o carro, se inclinou do meu lado e me deu um beijo na bochecha.

D - oi.. - disse sem tirar o olho dela .

T - oi - disse tentado soar brasileiro - tudo bom ?

Sorri-lhe mas logo sem eu mandar, esse sorriso desapareceu e apenas falei num tom baixinho "nao muito bem "
T - Não deixes a minha boa disposição matinal enganar-te porq... - eu tive que a interromper.


D - Nao me engana porque eu ja conheço ela, se acorda sempre assim cheia de energia... - dizia enquanto conduzia sem tirar os olhos da estrada - ate pular na cama você pula.


T - É estranho sabes ? que tu me conheças tao bem, mas eu...


D - Ce nao lembra..mas conheçe - olhei para ela por um breve instante, me pareceu confusa mas tinha um leve sorriso no rosto, me pareceu carinho..


T - Tenho pequenos flashes, e é disso que gostava de falar contigo.


D - Claro, vamo neste sitinho, é maneiro e calminho... - a gente saiu do carro e fomo entrando, ela ía na minha frente e eu nao pude de deixar de olhar as suas formas, como ela era gostosa, tinha tanta saudade dela.


T - podemos sentar-nos ali - disse apontando, mas como tinha parado de repente, a gente ficou mais perto do que o normal, e os seus cabelos roçaram na minha cara e o meu nariz roçou na sua orelha, ela ficou atrapalhada e eu tambem um pouco, mas inconscientemente coloquei a minha mão na sua cintura e encaminhei-a para a mesa, a gente sentou e começamos por falar de coisa sem interesse, ate que ela falou directo para mim..


T - Tenho camisolas tuas em casa.. - olhava-me com um olhar penetrante.


D - É normal, eu ficava la muitas vezes e voce na minha...ainda tem la sua gaveta com algumas roupas suas.


T - Tens as minhas chaves ?


D - Não se preocupa..não tenho a sua chave - custou-me um bocado dizer isto


T - Eu tinha as tuas ?


D - Ce nunca quis..sempre falou que era por a carroça em frente dos bois, mas tinhamos acordado que com a chegada do bebe... - tive que parar e engolir em seco, desviei o meu olhar do dela e ajeitei o guardanapo que estava na mesa - ce se mudaria la para casa.


T - David...como estas.. ?  - eu reparei que ela me fez aquela pergunta um pouco a medo, mas me deu um nó na garganta, pousei os cotovelos na mesa e juntei as mãos, encostei um pouco na minha cabeça, como se de uma maneira me tentasse acalmar, mas nao consegui e foi mais forte que eu, com uma voz um pouco entalada e como se tivesse saindo por sacrificio respondi para ela.


D - Como eu estou ? Como você não pode imaginar, todo o dia deito sem vontade de acordar... - voltei a baixar o olhar, mas nesse momento senti a sua mão juntar-se a minha, o que me deixou bastante surpreso, eu agarrei aquele momento com a minha vida e agarrei na mão dela com mais um pouco de força.


T - Não imaginas como é dificil perceber tudo isto.. Desculpa-me David, desculpa...


D - Ce nao tem culpa meu amor - senti a sua aflição, pela primeira vez  senti o lado dela, mas ela retirou a mão quando falei meu amor para ela


T - No dia do acidente, de onde vinhamos ?  - acho que tentou desviar a conversa


D - Da serra da arrabida, fomo la passear, namorar um pouco.


T - Como era eu gravida ? tinha muitos desejos ? Sabes que nao me consigo imaginar desse estado, sinto que estava muito diferente daquilo que me sinto e que sou.


D - Nisso voce esta errada.. Ce sempre foi pouco tradicionalista mas tava adorando a ideia da gente ser pai, e voce era uma mamae babada - as palavras custavam-me a sair.


T - É tao estranho..estive gravida e nem me lembro de ter estado contigo dessa maneira... - encolheu-se um pouco na cadeira - tu sabes... - nao evitei sorrir, a sua expressão, ela estava tao envergonhada.


D - É uma pena..a gente se dava muito bem nesse campo..coisa boa de se lembrar  - ela tambem sorriu e deu um golo no sumo ainda mais envergonhada, aproveitei e fui na onda - e voce até gostava de jogar todo o dia..


T - DAVID!!!!!!!!!!!


D - qui é - saiu uma gargalhada - eu conheço cada centímetro seu - aquelas lembranças me punham um sorrisão na cara.


T - Quer dizer que nesse campo nos dávamos bem ? - a sua cara inclinou-se um pouco mais para a frente com a interrogação, ela estava curiosa -


D - Perfeitamente bem, ate faz mal lembrar - suspirei - mas ce tiver duvida tambem podemos tratar disso, caso queira relembrar - nao pude deixar de rir vendo ela vermelha e muito envergonhada, mas eu conhecia ela o suficiente para saber que ela estava gostando, ela trincou o lábio e o olhar dela estava pousado em mim, cheio de desejo, me senti bem com tudo aquilo - ce ta curiosa ?

T - Um pouco - sorriu para mim.

D - É bom saber disso - a conversa foi ficando um pouco animada, e ela me ia fazendo perguntas e eu ia respondendo a tudo o que podia, mas quando ela olhava para mim eu centrava o meu olhar nos seus labios, com uma vontade de os devorar de saudade. Ela interrompeu a nossa tarde dizendo que tinha que tomar o medicamento que tava na hora, mas me deixou ainda mais animado quando me convidou para jantar la em casa, eu aceitei na hora.

Quando entramos em casa dela, estava um pouco nervoso, ela me avisou que a sua mãe estaria por casa e eu iria conhece-la.

T - Oh que pena, parece que não esta.

D - É sinal que depois tenho que voltar cá - ela pousou a chave na mesinha da entrada, tirou o casaco e pendurou, ficando com uma camisolinha fina que nem seda, e num gesto rápido, apanhou o cabelo deixando seu pescoço macio se vendo melhor.

T - Vou só ali a cozinha, buscar um pouco de agua, podes-me trazer essa caixinha branca que esta aí em cima da mesa da sala ? - disse ela ja entrando na cozinha, fui e peguei a caixinha como ela pediu, tava indo dar para ela quando ela tambem veio na minha direcção e deitou água na minha camisola.- OH desculpa....encharquei-te..

D -Nao faz mal, nao se preocupa não

T - Vá tira lá isso para por a secar um instante, nao podemos ir jantar com a camisola assim.

Ela tinha razão, entao assenti com a cabeça e tirei a camisola, vi ela olhando para mim do mesmo jeito que sempre olhava antes, entao eu lembrei que ela sempre me dizia o quanto gostava do meu corpo, sorri ao ver e lembrar disso, e claro aproveitei a situação e me cheguei mais perto dela para lhe dar a camisola. Ela pousou sua mão no meu peito e eu logo ali puxei ela pela cintura, o meu coração começa a bater a mil,entao ela pousou as duas mãos,e suavemente as deslizou ate ao meu pescoço e eu apertei mais ela contra mim, sentia que nao podia esperar mais, eu precisava dela eu tava morrendo por dentro e a cada toque dela eu estremecia, estava desejando tanto estar com ela dessa maneira.

T - Beija-me.... - ela olhava par mim profundamente - quero sentir-te dessa maneira.

Nao esprei mais e com uma sede incontrolável beijei ela, agarrei seus cabelos e puxei ela contra mim, o nosso beijo se tornava profundo, inquieto e provocante.. Senti-la de novo assim me estava deixando louco, e excitado, eu nao parei e continuei sempre e ela nao parava tambem, as gente se agarrava com força e nos beijavamos descontroladamente. Senti a mao dela sobre o meu sexo por cima das calças e delirei, nao esperei mais peguei ela de frente e ela pregou as suas pernas na minha cintura e encostei contra  a parede, passei a minha mão por ela, nas suas partes e ela estava gostando, ouvir os gemidos prazerosos dela me deixava fora de mim, eu estava incontrolavel e ela tambem..como a gente se entendia bem mesmo Agarrei os seus seios de mao cheia enquanto beijava o sue pescoço, quando ouvimos a porta bater..

D.Maria - Taniaaaaaaaa, filha estas em casa ?

7 comentários:

  1. Posta rápidooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
    PFF +1 hoje!!!!!!! Extra!
    Se quiseres passa pelo meu

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  2. maravilhoso...

    quero mais...

    continua...

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  3. Que maldosa! Tinham mesmo que ser interrompidos? Cheira-me que o David lhe avivou a memória... :p

    Quero mais!

    Beijinhos

    Guigui

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  4. Os teus capitulos são sempre tão intensos... mas tinhas mesmo de acabar assim????
    Morro de curiosidade, posta rápido por favor.
    Beijo

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  5. Quero ver como vão disfarçar.... eheheh
    Gostei mt continua.

    Bjs

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  6. Aí que mau mesmo...

    quero ler o resto ;b

    Beijinnho*

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  7. Oh, lindo! *-*
    A mãe dela tinha mesmo de aparecer, para estragar o momento --'

    Quer mais :b
    Beijinho*

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